Resumen de La reconstrucción de hechos en la legislación disciplinaria colombiana: reflexiones sobre su no uso como medio de prueba
- español
El presente artículo pretende demostrar que la reconstrucción de hechos, ordenada y practicada dentro de los procesos adelantados y concluidos en las diferentes dependencias, oficinas o instalaciones disciplinarias de la Procuraduría General de la Nación en Colombia (PNG), ya sea en etapa de indagación preliminar o investigación disciplinaria, es tratado como medio de prueba innominado, tendiente a esclarecer hechos en operaciones militares o policiales, y en otros casos esta actividad es equiparada a un medio de prueba por el operador disciplinario; especialmente, en aquellos donde se presume la comisión de conductas de homicidio contra personas protegidas en misiones militares o policiales. También, cuando servidores públicos que desarrollan actuaciones administrativas (inspectores de policía, guardas de tránsito, guardianes del Instituto Nacional Penitenciario y Carcelario [INPEC] y demás empleados estatales) asumen comportamientos contrarios a los deberes encomendados, o en los cuales estos han dejado un manto de duda e incertidumbre en sus actuaciones, o porque se presume existencia de faltas disciplinarias cometidas con ocasión de la misión constitucional en procederes contrarios a los deberes encomendados. La práctica de esta actividad probatoria, a juicio del autor, conduce a afirmar que es violatoria a los derechos fundamentales y procesales de las personas o los servidores públicos que intervienen en la actuación disciplinaria. Por consiguiente, para lograr el objetivo propuesto, se desarrolló una exploración con enfoque cualitativo, utilizando la metodología de investigación documental y centrando el análisis en el Código Disciplinario Único (Ley734 de 2002) de los medios de prueba.
- English
This article aims to demonstrate that the "reconstruction of facts" ordered and practiced within the processes carried out and concluded in the different dependencies, offices or disciplinary facilities of the Office Procuraduría General de la Nación in Colombia (PNG), either in the investigation stage preliminary or disciplinary investigation, it is treated as an alleged means of evidence, with the aim of trying to clarify possibly irregular facts in military or police operations; and in other cases, this activity is equated to a means of proof by the disciplinary operator, especially in those, where it is presumed the commission of homicide conducts in protected persons in military or police missions. Also, when public servants who carry out administrative actions (police inspectors, traffic guards, guards of the National Penitentiary and Prison Institute -INPEC- and other state employees) assume behaviors contrary to the duties entrusted or in which they have left a cloak of doubt and uncertainty in their actions; or because it is presumed existence of disciplinary offenses committed on the occasion of the constitutional mission in proceedings contrary to the duties entrusted. The practice of this evidentiary activity, in the author's opinion, leads to affirming that it violates the fundamental and procedural rights of the people or public servants involved in the disciplinary action. Therefore, to achieve the proposed objective, an exploration with a qualitative approach was developed, using documentary research methodology, focusing the analysis on the single Disciplinary Code (law 734, 2002) of the evidence.
- português
Este artigo visa demonstrar que a “reconstrução dos fatos” ordenada e praticada dentro dos processos adiantados e concluídos nas diferentes dependências, escritórios ou instalações disciplinares da Procuradoria Geral da Nação na Colômbia (PNG), seja na investigação fase de investigação preliminar ou disciplinar, é tratada como meio de prova alegada, com o objetivo de tentar esclarecer fatos possivelmente irregulares em operações militares ou policiais; e, nos demais casos, essa atividade é equiparada a meio de prova pelo operador disciplinar, especialmente naqueles em que se presume a prática de homicídios em pessoas protegidas em missões militares ou policiais. Além disso, quando servidores públicos que realizam atos administrativos (fiscais de polícia, guardas de trânsito, guardas do Instituto Penitenciário e Penitenciário Nacional -INPEC- e demais funcionários do Estado) assumem comportamentos contrários às funções atribuídas ou de que tenham deixado dúvidas e incerteza em suas ações; ou porque se presume a existência de infracções disciplinares cometidas por ocasião da missão constitucional em processos contrários às atribuições cometidas. A prática desta atividade probatória, na opinião do autor, leva a afirmar que ela viola os direitos fundamentais e processuais das pessoas ou servidores envolvidos na ação disciplinar. Portanto, para atingir o objetivo proposto, foi desenvolvida uma exploração com abordagem qualitativa, utilizando metodologia de pesquisa documental, enfocando a análise no Código Disciplinar único (lei 734, 2002) das evidências.
