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Cooperação, solidariedade e autogestão enquanto ferramentas para emancipação social de comunidades da Amazônia brasileira e o caso dos indicadores de bem-estar para povos tradicionais (IBPT)

    1. [1] Universidade Católica de Pernambuco

      Universidade Católica de Pernambuco

      Brasil

  • Localización: Mundo amazónico, ISSN-e 2145-5082, ISSN 2145-5074, Vol. 9, Nº. 2, 2018 (Ejemplar dedicado a: July-December), págs. 87-110
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Cooperación, solidaridad y autogestión como herramientas para la emancipación social de comunidades de la Amazonia brasilera y el caso de los Indicadores de Bienestar para Pueblos Tradicionales (IBPT)
    • Cooperation, solidarity and self-government as tools for social emancipation of communities of the Brazilian Amazon and the case of the IBPT
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Buscamos averiguar si el rescate de prácticas regidas por los principios de la cooperación, solidaridad y autogestión pueden ser herramientas eficientes en el proceso de reconstrucción y fortalecimiento de las estructuras locales y la consecuente conquista de la emancipación social en veintidós comunidades indígenas y ribereñas del municipio de Benjamin Constant, región de Alto Solimões, en la Amazonia brasilera. Nuestra plataforma de observación de estos principios son actividades desarrolladas por el proyecto de Buen Vivir entre los años 2010 y 2016, en cinco áreas: agricultura familiar, potabilización del agua, meliponicultura, piscicultura y artesanía. El trabajo posibilitó la operacionalización de un filtro cultural sobre estos conceptos teóricamente tan conocidos, llevándonos a comprender qué puede ser entendido como cooperación, solidaridad y autogestión para estas comunidades, así como que tales prácticas caminan en dirección a lo que por ellos también es definido como emancipación social. Además de esto, a lo largo de este proceso se cuestionan no solo las formas y consecuencias de las intervenciones en el territorio amazónico, sino también las maneras de medirlas. En contraposición a los macroindicadores, que en la mayoría de las veces promueven una percepción distorsionada de la realidad amazónica, presentamos el debate sobre la construcción de los Indicadores de Bienestar para Pueblos Tradicionales y su aplicabilidad en comunidades indígenas y ribereñas de la Amazonia brasilera. 

    • português

      Buscamos averiguar se o resgate de práticas pautadas pelos princípios da cooperação, solidariedade e autogestão, podem ser ferramentas eficientes no processo de reconstrução e fortalecimento das estruturas locais e consequente conquista de emancipação social em vinte e duas comunidades indígenas e ribeirinhas do município de Benjamin Constant, região do Alto Solimões, na Amazônia brasileira. Nossa plataforma de observação destes princípios são atividades desenvolvidas pelo projeto Bem Viver entre os anos de 2010 a 2016, em cinco áreas: Agricultura Familiar, Potabilização de Água, Meliponicultura, Piscicultura e Artesanato. O trabalho possibilitou a operacionalização de um filtro cultural sobre estes conceitos teoricamente tão conhecidos, nos levando a compreender o que, para estas comunidades, pode ser entendido enquanto cooperação, solidariedade e autogestão, assim como que tais práticas caminham em direção ao que por eles também é definido enquanto emancipação social. Os resultados indicam elementos significativos para compreendermos os avanços e desafios endógenos e exógenos às comunidades, no processo de conquista da emancipação social. Para, além disto, ao longo deste processo questionam-se não apenas as formas e consequências das intervenções no território amazônico, mas também as maneiras de as mensurar. Contrapondo-se aos macroindicadores, que na maioria das vezes promovem uma percepção distorcida da realidade amazônica, apresentamos o debate sobre a construção dos Indicadores de Bem-Estar para Povos Tradicionais (IBPT) e sua aplicabilidade em comunidades indígenas e ribeirinhas da Amazônia brasileira.

    • English

      We seek to ascertain if the recovery of practices guided by the principles of cooperation, solidarity and self-management can be efficient tools in the process of reconstruction and strengthening of local structures and consequent conquest of social emancipation in twenty-two indigenous and riverside communities of the municipality of Benjamin Constant, Alto Solimões, in the Brazilian Amazon. Our platform for observing these principles are activities developed by the Bem Viver project between 2010 and 2016, in five areas: Family Agriculture, Water Potabilization, Meliponiculture, Fish Farming and Handicrafts. The work allowed the operationalization of a cultural filter on these theoretically well-known concepts, leading us to understand what, for these communities, can be understood as cooperation, solidarity and self-management, as well as that these practices go towards what for them too Is defined as social emancipation. The results indicate significant elements to understand the endogenous and exogenous advances and challenges to the communities, in the process of conquering social emancipation. In addition, during this process, not only the forms and consequences of the interventions in the Amazonian territory are questioned, but also the ways of measuring them. In contrast to the macro indicators, which most often promote a distorted perception of the Amazonian reality, we present the debate about the construction of the Welfare Indicators for Traditional People (ibpt) and their applicability in indigenous and riverside communities of the Brazilian Amazon.


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