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Percepción de agricultores en la Amazonia Central sobre el uso agrícola de orina humana

  • Autores: Patrícia Müller, João Paulo Borges Pedro, Carlos Henrique de Castro Freitas
  • Localización: Mundo amazónico, ISSN-e 2145-5082, ISSN 2145-5074, Vol. 8, Nº. 1, 2017 (Ejemplar dedicado a: January-June)
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Percepção de agricultores na Amazônia Central sobre o uso agrícola de urina humana
    • Farmers’ Perceptions on the Agricultural use of Human Urine in the Central Amazon
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El Sanitario Seco con Separación de Orina (SSSO) es una tecnología alternativa para los desafíos ambientales en la Amazonia, teniendo la ventaja de no utilizar agua en sus procesos. Para verificar su viabilidad, sin embargo, es necesario comprender el comportamiento de los usuarios con relación al uso de los subproductos de los sanitarios. El objetivo del presente estudio fue evaluar la percepción de los agricultores sobre el uso de orina humana como fertilizante para cultivos agrícolas en la Amazonía Central. Se entrevistaron setenta y tres agricultores familiares de una villa rural de Tefé y del mercado municipal de agricultores de Tefé. Se verificó que el 12% de los agricultores tienen conocimiento del uso de orina humana en la agricultura y que más de un tercio consideran posible usar orina en sus jardines y cultivos. Sin embargo, más de la mitad no consideró la posibilidad del uso de orina, manifestando preocupaciones sobre el desarrollo de las culturas y dudas en cuanto a la eficacia de su uso como fertilizante. Pero los informantes creen que los cultivos irrigados con orina son adecuados para el consumo humano. Se concluye que la orina humana tiene potencial para ser utilizada en la agricultura en la región de estudio y entendemos que los sanitarios secos no deben ser tomados como la única alternativa para saneamiento en la Amazonia.

    • português

      Sanitário Seco com Separação de Urina (SSSU) é uma tecnologia alternativa para os desafios ambientais na Amazônia, possuindo a vantagem de não utilizar água em seus processos. Para verificar sua viabilidade, no entanto, é necessário compreender o comportamento dos usuários em relação ao uso dos subprodutos dos sanitários. O objetivo do presente estudo foi avaliar a percepção dos agricultores sobre o uso de urina humana como fertilizante para culturas agrícolas na Amazônia Central. Foram entrevistados 73 agricultores familiares de uma vila rural de Tefé e no mercado municipal de agricultores de Tefé. Verificou-se que 12% dos agricultores têm conhecimento do uso de urina humana na agricultura e que mais de um terço consideram possível usar urina em seus jardins e cultivos. No entanto, mais da metade não considerou a possibilidade de uso de urina, manifestando preocupações sobre o desenvolvimento das culturas e dúvidas quanto à eficácia de seu uso como fertilizante. Mas os informantes acreditam que as culturas irrigadas com urina são adequadas para o consumo humano. Conclui-se que a urina humana tem potencial para ser utilizada na agricultura na região de estudo e entendemos que os sanitários secos não devem ser tomados como a única alternativa para saneamento na Amazônia.

    • English

      The Urine Diverting Dry Toilet (UDDT) provides a technological alternative for the challenging environments found in Amazonia, and has the advantage of not consuming water. To verify its viability, however, it is necessary to understand user behavior in relation to the use of the toilet’s byproducts. The objective of the present study was to evaluate farmer’s perceptions of the use of human urine as a fertilizer for agricultural crops in the Central Amazon. We interviewed 73 smallholder farmers from a rural village in Tefé County and in the municipal farmers market of Tefé. It was verified that 12% of farmers have knowledge of the use of human urine in agriculture, and that more than a third consider it possible to use urine in their gardens and fields. However, more than half did not consider the possibility of using urine, manifesting concerns about crop development and doubts regarding the efficacy of its use as a fertilizer. The informants believed that crops watered with urine would be adequate for human consumption. It is possible to conclude that human urine has the potential to be used in agriculture in the study region and we understand that dry toilets should not be taken as the only alternative for sanitation in Amazonia.


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