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Mãos que oram, mineram e desenham: cartografia colaborativa e construção visual de fronteiras na América do Sul (1746)

    1. [1] Universidade Estadual Paulista

      Universidade Estadual Paulista

      Brasil

  • Localización: Anos 90: Revista do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ISSN-e 1983-201X, Vol. 29, Nº. 0, 2022
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Hands that pray, mine and draw: Collaborative cartography and visual construction of borders in South America (1746)
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In the 18th century, the dispute between the Iberian monarchies for the definition of their territorial limits created a context for the restoration of social alliances on the borders, combining old enemies, such as Jesuits and backwoodsman, in the production of cartographic images that communicated their actions and reiterated their existence in these regions. Such disputes, therefore, foster the development of a visual culture of the sertões outside the official circles of military engineers trained in the academies and hired by the Crowns and inclusive of social agents with field experience and scientific knowledge who worked collaboratively. His images reached the status of supporting document and reached official levels. This conclusion is demonstrated by a letter and map of the lands of the platinum basin made in 1746 and interpreted under the theoretical-methodological guidelines of the sociocultural history of the most recent cartography and which reviews the thesis of cartography as a mere exercise of state power and domination in favor of its understanding as a communicative tool for the rights of other social agents.

    • português

      No século XVIII a disputa entre as monarquias ibéricas pela definição de seus limites territoriais criou um contexto para a recomposição de alianças sociais nas fronteiras, aliando antigos inimigos, como jesuítas e sertanistas, na produção de imagens cartográficas que comunicavam suas ações e reiteravam sua existência nestas regiões. Tais disputas, portanto, fomentam o desenvolvimento de uma cultura visual de sertões externa aos círculos oficiais de engenheiros militares formados nas academias e contratados pelas Coroas e inclusiva de agentes sociais portadores de experiência de terreno e conhecimentos científicos que atuaram colaborativamente. Suas imagens alcançaram status de documento comprobatório e chegaram às instâncias oficiais. Tal conclusão é demonstrada por uma carta e mapa das terras da bacia platina feitos em 1746 e interpretados sob as diretrizes teórico-metodológicas da história sociocultural da cartografia mais recente e que revisa a tese da cartografia como mero exercício de poder e dominação dos Estados em favor do seu entendimento como ferramenta comunicativa de direitos de outros agentes sociais.


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