Brasil
En este artículo pretendemos hacer una breve presentación de ciertas similitudes y diferencias entre el populismo y el fascismo. A continuación, presentamos algunas reflexiones sobre el lenguaje fascista, basado en Victor Klemperer y Jean-Pierre Faye. Finalmente, analizamos algunos pronunciamientos y declaraciones de Jair Bolsonaro. Nuestros principales propósitos son problematizar una distinción hecha por el historiador Federico Finchelstein entre populismo y fascismo, y apoyar la idea de que varios de sus discursos producidos durante más de tres décadas de vida pública materializan huellas de un lenguaje neofascista. Para la ejecución del trabajo, emplearemos algunos postulados de Análisis del Discurso, además de ciertos principios de Retórica. Defendemos aquí la tesis de que el uso del lenguaje humano para silenciar a los opositores, convertidos en enemigos, e incitar a sus adherentes a la violencia son dos de las principales propiedades del lenguaje fascista.
In this article, we intend to make a brief presentation of certain similarities and differences between populism and fascism. Next, we present some reflections on fascist language, starting with Victor Klemperer and Jean-Pierre Faye. Finally, we analyze some pronouncements and statements by Jair Bolsonaro. Our main purposes are to problematize a distinction made by the historian Federico Finchelstein between populism and fascism, and to support the idea that several of his speeches produced over more than three decades of public life materialize traces of a neo-fascist language. For the execution of the work, we will employ some postulates of Discourse Analysis, in addition to using certain principles of Rhetoric. We defend here the thesis that the use of human language to silence opponents, become enemies, and incite their adherents to violence are two of the main properties of fascist language.
Neste artigo, pretendemos realizar uma breve exposição de certas semelhanças e diferenças entre o populismo e o fascismo, para, em seguida, apresentar algumas reflexões sobre a linguagem fascista, a partir de Victor Klemperer e de Jean-Pierre Faye, e para, finalmente, analisar alguns pronuncia-mentos e declarações de Jair Bolsonaro. Nossos principais propósitos consistem em problematizar uma distinção feita pelo historiador Federico Finchelstein entre populismo e fascismo e em sus-tentar a ideia de que vários discursos desse político brasileiro, produzidos ao longo de mais de três décadas de vida pública, materializam traços de uma linguagem neofascista. Para a execução do trabalho, empregaremos alguns postulados da Análise do discurso, além de nos valermos de certos princípios da Retórica. Sustentamos aqui a tese de que o uso da linguagem humana para calar adversários, transformados em inimigos, e incitar seus adeptos à violência são duas das principais propriedades da linguagem fascista.
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