Países Bajos
This article draws on my ongoing research into the life and archive of A.F.F. da Silva Porto (1817–1890), a trader-traveler who lived in nineteenth-century West Central Africa. Comprising a series of volumes of notes and various other manuscripts, the archive is currently in two Portuguese institutions. By historicizing this archive, I unravel Silva Porto’s messy writing process and argue that the volumes known as his diaries correspond to distinct literary projects. I then problematize the classification practices related to the traders in Viye and argue that, as a Luso-African archive, it is a privileged observatory of the dynamics of migration and creolization associated with trade in the region.
Este artigo baseia-se na minha investigação em curso sobre a vida e o arquivo de A.
F. F. da Silva Porto (1817–1890), um comerciante-viajante que viveu na África Central Ocidental oitocentista. Composto por uma série de volumes de notas e vários outros manuscritos, o arquivo encontra-se hoje em duas instituições portuguesas. Ao historicizá-lo, deslindo o processo confuso de escrita de Silva Porto e sugiro que os volumes conhecidos como os seus diários correspondam de facto a projetos literários distintos. Problematizo então as práticas de classificação relativas aos comerciantes no Viye e argumento que, enquanto arquivo luso-africano, é um observatório privilegiado das dinâmicas de migração e crioulização associadas ao comércio na região.
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