Ser en la carne: el cuerpo vivido como territorio

• Venebra, Marcela ^[1]
  1. [1] Universidad Autónoma del Estado de México

     Universidad Autónoma del Estado de México

     México

     
• Localización: Revista de filosofía, ISSN-e 1988-284X, ISSN 0034-8244, Nº 48, 2, 2023, págs. 283-298
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Ser na carne: o corpo vivo como território
  • Être dans la chair: le corps comme territoire
  • Estar na carne: o corpo vivo como território
  • Im Fleisch Sein: der Leib-Körper als Territorium
  • Being in Flesh: The Body Lived as Territory
• Enlaces
  • Texto completo
• Resumen
  • español

    La tesis central de este artículo es que la carne deviene territorio a través del esfuerzo, que instaura la primera medida sobre el cuerpo. La comprensión territorialidad como proceso esforzado de apropiación del cuerpo –en su vitalidad, su constitución como haber– implica la reconsideración de la materialidad viviente y de la función que la impulsividad juega frente al esfuerzo. Desarrollo este argumento en tres momentos: en el primero expongo el sentido fenomenológico del cuerpo como cosa viviente, me interesa especialmente el concepto de ambiente implicado en la vitalidad material del cuerpo y su relación con el impulso, que expongo en el segundo apartado, en su anclaje a la esfera básica de las urgencias orgánicas: la sed, el hambre, la micción y evacuaciones, el cansancio, etc., en tanto ámbito sobre el que se impone el esfuerzo como medida y como acción apropiadora, territorializante de la carne, entendida en su ser momento del ambiente. En el tercer y último apartado, describo la territorialidad como acción esforzada de apropiación del cuerpo mediante el autocontrol como continencia.

  • English

    The main thesis of this paper is that the body becomes a territory through effort. Effort establishes the initial and fundamental measurement of the body. Understanding territoriality as a process of effortful appropriation of the body in its vitality, implies a reevaluation of living materiality and the role that impulsivity plays in relation to effort. I develop this argument in three key sections. First, I discuss the constitution of the body as a living entity, focusing on the concept of environment inherent in the body’s living materiality and its connection to impulse. In the second part, I explore how impulse is anchored to the basic realm of the body’s organic urgencies, such as thirst, hunger, urination, evacuation, tiredness, etc. This level is where effort asserts itself as a measurement and active appropriation, leading to the territorialization of the flesh, which can be understood as a moment of the environment. In the third and final section, I describe territoriality as an effortful action of appropriating the body through self-control as continence.

  • português

    A tese central deste artigo é que a carne se torna território pelo esforço, que estabelece a primeira medida no corpo. A compreensão da territorialidade como processo empreendedor de apropriação do corpo –em sua vitalidade, sua constituição como ter– implica a reconsideração da materialidade viva e do papel que a impulsividade desempenha diante do esforço. Desenvolvo este argumento em três momentos, no primeiro exponho o significado fenomenológico do corpo como uma coisa viva, estou especialmente interessado no conceito de ambiente implícito na vitalidade material do corpo e sua relação com o impulso, que eu expor no segundo trecho, em sua ancoragem à esfera básica das emergências orgânicas: sede, fome, micção e evacuações, cansaço, etc., como esfera sobre a qual se impõe o esforço como medida e como ação adequada e territorializadora do carne, entendida em seu momento de ser do meio ambiente. Na terceira e última seção, descrevo a territorialidade como uma ação forçada de apropriação do corpo pelo autocontrole como continência.

    Palavras-chave: fenomenologia; corporalidade; tempo de vida; territorialidade   Palavras-chave: fenomenologia; corporalidade; tempo de vida; territorialidade