O artigo aborda a educação indígena e comunitária como espaço de luta etnopolítica, contrapondo práticas autônomas de educação comunitária às Reformas Educativas. Tem como referência o trabalho pedagógico criado em Oaxaca, fruto da articulação entre a organização de comunidades indígenas e o movimento docente oaxaquenho. A construção da educação comunitária em Oaxaca se dá em meio a um contexto de violência permanente contra os povos originários mexicanos e também de agressão ao movimento docente, posto que o despojo interessa ao desenvolvimento de atividades econômicas previstas por grandes empresas. A própria Reforma Educativa se coaduna com a violência de Estado, posto que é utilizada como um instrumento para desmobilizar as comunidades originárias e o movimento docente de Oaxaca.
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