Hepatozoonose canina no Brasil: revisão de literatura

• Letícia Caetano Zaiden ^[1] ; Winicius Gomes Assis Junior ^[2] ; Elen Tassiane Bauer Ramos ^[1] ; Georgia Emilly Soares Costa ^[1] ; Julia Barbaroto Grassi ^[1] ; Maria Eduarda Correia Tosati ^[1] ; Vitória Breda Abolis ^[1] ; Lizandra Fernandes da Silva ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Jataí
  2. [2] Universidade Federal de Catação
• Localización: Cuadernos de Educación y Desarrollo, ISSN-e 1989-4155, Vol. 15, Nº. 10, 2023, págs. 10356-10368
• Idioma: portugués
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• Resumen
  • English

    Canine hepatozoonosis is a disease of the group of hemoparasites that affects dogs, caused by the protozoan Hepatozoon canis, which is characterized by the ability to parasitize hemolymphatic tissues and has the tick Rhipicephalus sanguineus sensu latoas a vector. The transmission of this disease occurs through the ingestion of infected ticks; its distribution is related to the vector and is widely spread in Brazilian territory. The biological cycle includes sexual reproduction in the definitive host (tick) and asexual reproduction in the intermediate host (dog). It does not have a clearly elucidated pathogenesis and may vary from mild to severe, depending on the patient's conditions. The clinical signs, as well as the pathogenesis, also vary, but the most commonly reported are: fever, anorexia, weakness of the forelimbs, ocular and/or nasal discharge, and pale mucous membranes. Infected patients have laboratory alterations, such as anemia and neutrophilic leukocytosis; the diagnosis is made through the detection of gamonts in blood microscopy. Its recommended treatment is an association of imidocarb dipropionate and doxycycline, while prevention consists of controlling the ectoparasite. With the present work, seeks to carry out a survey and analysis of the studies published on the subject with the aim of expanding knowledge about the topic and contributing to scientific studies.

  • português

    A hepatozoonose canina é uma doença do grupo das hemoparasitoses que acomete os cães, causada pelo protozoário Hepatozoon canis, o qual é caracterizado pela capacidade de parasitar os tecidos hemolinfáticos e possui como vetor o carrapato Rhipicephalus sanguineus sensu lato. A transmissão dessa enfermidade ocorre pela ingestão de carrapatos infectados; sua distribuição se relaciona ao vetor e está amplamente difundida no território brasileiro. O ciclo biológico contempla a reprodução sexuada no hospedeiro definitivo (carrapato) e a reprodução assexuada no hospedeiro intermediário (cão). Não possui patogenia claramente elucidada, podendo variar de leve a grave, dependendo das condições do paciente. Os sinais clínicos, assim como a patogenia, também variam, porém os mais comumente relatados são: febre, anorexia, fraqueza dos membros torácicos, corrimento ocular e/ou nasal, e mucosas hipocoradas. Os pacientes infectados possuem alterações laboratoriais, como anemia e leucocitose neutrofílica; o diagnóstico é feito através da detecção de gamontes em esfregaço sanguíneo na microscopia. Possui como tratamento recomendado a associação de dipropionato de imidocarb e doxiciclina, enquanto a prevenção consiste no controle do ectoparasita. Com o presente trabalho, busca-se realizar o levantamento e análise dos estudos publicados sobre o tema com o intuito de ampliar o conhecimento acerca do assunto e contribuir com os estudos científicos.