Brasil
In this paper we present the results of a self-paced reading experiment, through which we investigated the influence of the variable type of possession in sentences with third-person possessive forms. This study aims to find out whether more prototypical (involving a human possessor and a concrete alienable possessed object) or less prototypical (involving an inanimate possessor and a concrete alienable possessed object) would condition, in terms of processing, a faster or more costly reading for Brazilian Portuguese speakers when combined with the possessive forms seu and dele. We adopted as theoretical support the functional-cognitive studies (HEINE, 1997) and resorted to the paradigm of experimental methodology. The results obtained were in line with the hypothesis that the more prototypical possession semantics favors faster processing of dele, while seu is processed faster in less prototypical possession scenarios.
Apresentamos, no presente artigo, os resultados de um experimento de leitura automonitorada (self-paced reading), por meio do qual investigamos a influência da variável tipo semântico de posse em sentenças com as formas possessivas de terceira pessoa. O objetivo deste estudo foi averiguar se posses mais prototípicas (envolvendo um possuidor humano e um objeto possuído concreto e alienável) ou menos prototípicas (envolvendo um possuidor inanimado e um objeto possuído concreto e alienável) condicionariam, em termos de processamento, uma leitura mais rápida ou custosa para os falantes do português brasileiro quando conjugadas às formas possessivas seu e dele. Adotamos como aporte teórico os estudos de base funcional-cognitiva (HEINE, 1997) e utilizamos o paradigma da metodologia experimental. Os resultados obtidos foram ao encontro da hipótese de que a semântica de posse mais prototípica favorece o processamento mais rápido da forma dele, enquanto seu é processado mais rapidamente em cenários de posse menos prototípica.
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