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Resumen de Língua e raça no Brasil colonial

Cristine Görski Severo, Sinfree Bullock Makoni

  • Neste artigo, exploramos e analisamos o processo de racialização da língua portuguesa e dos sujeitos africanos no contexto colonial brasileiro. Para tal, exploramos a relação entre as dimensões econômica e política do colonialismo e as práticas linguísticas dos povos africanos escravizados no Brasil. À luz do aparato colonial português – que combinava interesses religiosos, políticos e econômicos – este artigo analisa o papel desempenhado pelas línguas e pelas ideologias linguísticas racializadas, tanto na promoção da exploração como na resistência à dominação colonial. A partir de uma perspectiva histórica e crítica, analisamos o dispositivo econômico e social que sustentou os africanos escravizados no Brasil, profundamente orientado por um sistema baseado no modelo do engenho. Exploramos quatro exemplos: o uso dos termos boçal, ladino, crioulo e língua; a aprendizagem do português pelos africanos escravizados e o papel da proficiência em português; a política de nomeação e etnização; e as ideologias linguísticas missionárias. Apontamos para a relação entre quatro elementos inter-relacionados: as dimensões ideológicas da língua, os processos de racialização, a dominação econômica e as práticas de resistência. Concluímos em defesa de um conceito descolonizador de língua em contextos coloniais que considere a pluralidade de vozes e a epistemologia crítica inscrita na noção de multilinguismos diaspóricos coloniais do Sul Global.


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