Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


“Como Paris Hilton diria: Sou periférica sim”: performance drag e o sistema moderno-colonial de gênero

    1. [1] Universidade Federal de Juiz de Fora

      Universidade Federal de Juiz de Fora

      Brasil

  • Localización: Revista (Con)Textos Linguísticos, ISSN-e 1982-291X, ISSN 2317-3475, Vol. 16, Nº. 35, 2022 (Ejemplar dedicado a: Revista (Con)Textos Linguísticos - Estudos da linguagem e etnografias: caminhos percorridos, subversões e possibilidades), págs. 214-233
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • “As Paris Hilton would say: I’m ghetto”: drag performance and the modern-colonial gender system
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Reflecting on drag performances and their relationship with the modern-colonial gender system (LUGONES, 2020), which characterizes the western modern thinking, this article proposes possible comprehension of issues related to coloniality and decoloniality (SANTOS, 2010). Based on the perspective of a Indisciplinary and Transgressive Applied Linguistics (PENNYCOOK, 2006), that assumes, within it, a commitment to South Epistemologies (SANTOS, 2018), this article discusses drag performances thinking on what extend they can be configured or qualified as actions of resistance to coloniality, or even to what extent they reinforce patterns and norms of the same colonial gender system they are opposed to. Furthermore, it is relevant to pinpoint the context of superdiversity (VERTOVEC, 2007), both local and universal, as well as language perspectives that understand the importance of recognizing and validating the knowledge produced by people who have systematically suffered oppression, exclusion, domination and injustices caused by eurocentrism, the abyssal thinking and the patriarchy. In order to do so, narratives taken from Instagram texts of drag queen from the city Juiz de Fora (MG) are analyzed. Finally, temporary comprehension reveals that “to do” or “to be” decolonial is a constant process of untying beliefs that are instituted in our bodies which, through our performative acts, become potential of resistance to systems of power and social categories.

    • português

      O presente artigo propõe traçar entendimentos sobre questões de colonialidade e decolonialidade (SANTOS, 2010), refletindo sobre a performance drag e sua relação com o sistema moderno-colonial de gênero (LUGONES, 2020) que caracteriza o pensamento moderno ocidental abissal. Embasado na perspectiva da Linguística Aplicada Indisciplinar e Transgressiva (PENNYCOOK, 2006), assumindo, em seu interior, um compromisso com Epistemologias do Sul (SANTOS, 2018), este artigo pretende refletir em que medida as performances drag configuram-se ou qualificam-se como ações de resistência a colonialidades, ou em que medida elas reforçam padrões e normas do próprio sistema colonial de gênero do qual são opositoras. Com efeito, considera-se o contexto de superdiversidade (VERTOVEC, 2007), simultaneamente local e universal, bem como perspectivas de linguagem que entendem a importância de reconhecer e validar os conhecimentos produzidos por pessoas que têm sofrido, sistematicamente, opressão, exclusão, dominação e injustiças causadas pelo eurocentrismo, pensamento abissal e patriarcado. Para tanto, serão analisadas narrativas de textos retirados do Instagram de uma drag queen de Juiz de Fora (MG). Por fim, chega-se a compreensões temporárias, que apontam para uma concepção de que o fazer decolonial é um constante processo de desamarras de crenças instituídas nos corpos, que, por meio de atos performativos, potencializam resistências a sistemas de poderes e a categorias sociais.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno