Este artículo tiene como objetivo analizar cómo el proceso de control civil sobre los militares ha influido en la pérdida de autonomía de las Fuerzas Armadas sudamericanas. Durante el siglo XXI, la mayoría de los países de la región han enfrentado crisis económicas y políticas sin que las instituciones militares se presentaran como una solución. Un indicio de ello es el cambio en el espectro político en estos países, que ha pasado de derecha a izquierda (y viceversa) sin que ningún gobierno electo haya sido derrocado. Un golpe militar ya no es una opción en las crisis. La maduración de las instituciones públicas y de la sociedad civil, el fortalecimiento de la democracia, una reestructuración de las relaciones cívico-militares y la pérdida de autonomía de las fuerzas armadas son algunos de los factores que influyeron en esta situación. El estudio se fundamenta en referentes teóricos y elementos empíricos. La revisión de la literatura respalda las bases teóricas y el mapeo de la información a la estructura práctica. Aquí se propone un Índice de Autonomía de las Fuerzas Armadas basado en variables que indican el nivel de autonomía y control civil de las Fuerzas Armadas Sudamericanas.El trasfondo de este trabajo es la clásica cuestión del control civil sobre los militares; más allá de las normas y documentos oficiales, se observa una pequeña parte de la historia de la participación de las Fuerzas Armadas en los gobiernos de la región.
This article aims to analyze how the process of civilian control over the military has influenced the loss of autonomy in the South American Armed Forces. During the 21st century, most countries in the region have faced economic and political crises without military institutions presenting themselves as a solution. An indication of this is the change in the political spectrum in these countries, which has gone from right to left (and vice versa) without any elected government being overthrown. A military coup is no longer an option in crises. The maturation of public institutions and civil society, the strengthening of democracy, a restructuring of civilian-military relations, and the loss of autonomy of the armed forces are some factors that influenced this situation. The study is based on theoretical references and empirical elements. The literature review supports the theoretical basis and information mapping to the practical structure. We proposed an Armed Forces Autonomy Index based on variables that indicate the level of autonomy and civil control of the South American Armed Forces. The background of this work is the classic question of civilian control over the military; looking beyond official rules and documents, a small amount of the history of the Armed Forces’ participation in the region’s governments is observed.
Este artigo tem como objetivo analisar como o processo de controle civil sobre os militares influenciou a perda de autonomia das Forças Armadas sul americanas. Durante o século XXI, a maioria dos países da região enfrentou crises econômicas e políticas sem que as instituições militares se apresentassem como uma solução. Um indicativo disso é a mudança no espectro político nesses países, passando da direita para a esquerda (e vice-versa) sem que nenhum governo eleito tenha sido derrubado. Um golpe militar já não é uma opção em momentos de crise. A maturação das instituições públicas e da sociedade civil, o fortalecimento da democracia, uma reestruturação das relações cívico militares e a perda de autonomia das forças armadas são alguns dos fatores que influenciaram essa situação. O estudo se fundamenta em referências teóricas e elementos empíricos. A revisão da literatura sustenta as bases teóricas e o mapeamento das informações para a estrutura prática. Aqui é proposto um Índice de Autonomia das Forças Armadas com base em variáveis que indicam o nível de autonomia e controle civil das Forças Armadas Sul-Americanas. O pano de fundo deste trabalho é a clássica questão do controle civil sobre os militares; além das normas e documentos oficiais, observamos uma pequena parte da história da participação das Forças Armadas nos governos da região.
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