O Concílio Vaticano II não foi convocado para propor novos dogmas, mas para reformular a fé de sempre em linguagem nova, em têrmos que os homens de hoje possam compreender. O Papa João XXIII não se cansou de o frisar, o Pontífice reinante insistiu nisto mais de uma vez, na Aula Conciliar e nas Comissões isto não deixou de ser lembrado. Diante do vasto documento doutrinal que é a Constituição Dogmática Lumen Gentium por isto não cabe indagar: quais são os dogmas novos que propõe — “a priori” a resposta será: “Nenhum!”, pois que se os Padres Conciliares não quiseram definir, não definiram. Definições são atos voluntários e não efeitos “ex opere operato” do exercício do magistério, e muito menos efeitos mágicos...
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