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Resumen de Crónicas latinoamericanas contemporáneas. Cartografías de un cuerpo móvil

Clelia Moure

  • español

    Este artículo es una reflexión sobre la crónica latinoamericana contemporánea y sobre el poder de la literatura, su naturaleza política, es decir, su capacidad de modificar la realidad al tiempo que es modificada por ella en un juego dialéctico tan intenso como inevitable. En ese campo problemático, dialogaré con textos de Leila Guerriero, Martín Caparrós y Pedro Lemebel, por ser representantes paradigmáticos de la tensión literatura/política que me propongo explorar. La pregunta de Spinoza “¿qué puede un cuerpo?” se transforma en otra interrogación poderosa: ¿qué puede un texto? En el interior de esas dos preguntas fundamentales propongo otra: ¿es posible pensar que hay algo en nuestra literatura latinoamericana que se configura como “políticas de la voz” (Rosa) y que –por esa condición– sería capaz de generar una estrategia de resistencia a los dispositivos de normalización y control? En el presente artículo intentaré responder en alguna medida a esas cuestiones.

  • English

    This article focuses on the contemporary Latin American chronicle and its ability to modify reality while being modified by it in a dialectical intense process. In this problematic field, I will dialogue with texts by Leila Guerriero, Martín Caparrós and Pedro Lemebel, who are paradigmatic examples of the literary/political tension that I intend to explore. Spinoza’s question “What can a body?” becomes another powerful question: What can a text? Within these two fundamental questions, I propose another: Is it possible to think that there is something in our Latin American literature that is configured as “voice politics” (Rosa) and that -due to this condition- would be capable of generating a strategy of resistance against the control power? In this article I will try to answer some of these questions.

  • português

    Este artigo é uma reflexão sobre a crônica latino-americana contemporânea e sobre o poder da literatura, sua natureza política, ou seja, sua capacidade de modificar a realidade ao mesmo tempo em que é modificada por ela em um jogo dialético tão intenso quanto inevitável. Nesse campo problemático, dialogarei com textos de Leila Guerriero, Martín Caparrós e Pedro Lemebel, por serem representantes paradigmáticos da tensão que pretendo explorar entre a literatura e a política. A pergunta de Spinoza, "o que pode um corpo?", se transforma em outra pergunta poderosa: o que pode um texto? No âmago dessas duas questões fundamentais, proponho outra: é possível pensar que há algo em nossa literatura latino-americana que se configure como "políticas da voz" (Rosa) e que –por essa condição– seria capaz de gerar uma estratégia de resistência aos dispositivos de normalização e controle? Neste artigo vou tentar responder a algumas dessas perguntas. 


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