Prolongamento de Cristo na história, a Igreja participa também de sua natureza teândrica: humana e divina, visível e invisível, ativa e contemplativa, presente e peregrina. Em todas as épocas essa misteriosa natureza da Igreja lhe tem sido fonte de tensão permanente. Esposa de Cristo, portadora da Graça e da Salvação – sente Ela o dever de se manter transcendente e separada, sem compromissos com a cidade terrena. Luz dos Povos, sal da terra – deve Ela estar a serviço dos homens, atenta aos sinais dos tempos, inserida no tempo e no espaço. Não se pode escolher. Os dois aspectos – de transcendência e encarnação – são igualmente verdadeiros e essenciais...
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