Resumen de Expresiones de desigualdad educativa en Colombia: una reflexión desde los indicadores de contexto, acceso y resultado

Aracely Burgos Ayala, Anderson Geovany Rodríguez Buitrago

• español

  La desigualdad educativa es una de las reproducciones sociales más reiteradas en América Latina (AL). En Colombia, el segundo país más desigual de AL, la desigualdad educativa persiste a pesar de las recientes políticas educativas. Se analizaron las tendencias de desigualdad en educación obligatoria en Colombia respecto a los indicadores de contexto, acceso y resultados en: 1) Sistema Educativo incluído en el informe de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (año 2016); y, 2) Sistema de Información de Tendencias Educativas en América Latina (años 2010, 2015, 2016 y 2018). Para la OCDE, la pobreza y desigualdad se convierten en retos significativos, que inciden positiva o negativamente en los indicadores analizados y en la calidad educativa. Para el SITEAL, se encontró que cerca del 10 % de las personas aún no asisten al sistema educativo, y de los que logran acceder, el egreso en la básica secundaria no supera al 80 %; el acceso tiende a incrementar en el tiempo, aunque es mayor cuando los ingresos económicos son más altos. Se evidencia que las mujeres asisten y egresan más al sistema educativo que los hombres, esto demuestra que la desigualdad educativa se relaciona íntimamente con aspectos sociales y demográficos. La pobreza sigue siendo causa de exclusión educativa. Se insta a investigar más detalladamente estos indicadores en contextos más focalizados para descrubrir explicaciones más detalladas y posibles oportunidades emergentes localizadas frente esta desigualdad.

• English

  Educational inequality is one of the most reiterated social reproductions in Latin America (LA). In Colombia, the second most unequal country in LA, educational inequality persists despite recent educational policies. Inequality trends in compulsory education in Colombia were analyzed concerning context, access, and results from indicators in 1) Education System included in the report of the Organization for Economic Cooperation and Development (the year 2016); and, 2) Information System of Educational Trends in Latin America (years 2010, 2015, 2016 and 2018). For the OECD, poverty, and inequality become significant challenges, which have a positive or negative impact on the indicators analyzed and on educational quality. For SITEAL(Sistema de Información de Tendencias Educativas en América Latina- Information System on Educational Trends in Latin America), it was found that about 10% of people still do not attend the education system, and of those who manage to access, the graduation in basic secondary education does not exceed 80%; access tends to increase over time, although it is higher when the economic income get bigger. It is evident that women attend and leave the educational system more than men, which shows that educational inequality is closely related to social and demographic aspects. Poverty continues to be a cause of educational exclusion. Further research on these indicators in more focused contexts is called for to discover more detailed explanations and possible localized emerging opportunities in the face of this inequality.

• português

  A desigualdade educacional é uma das reproduções sociais mais repetidas na América Latina (AL). Na Colômbia, o segundo país mais desigual da AL, a desigualdade educacional persiste, apesar das políticas educacionais recentes. As tendências de desigualdade na escolaridade obrigatória na Colômbia foram analisadas com relação aos indicadores de contexto, acesso e resultados em: 1) Sistema Educacional incluído no relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (ano 2016); e, 2) Sistema de Informação sobre Tendências Educacionais na América Latina (anos 2010, 2015, 2016 e 2018). Para a OCDE, a pobreza e a desigualdade tornam-se desafios significativos, com impacto positivo ou negativo nos indicadores analisados ​​e na qualidade educacional. Para o SITEAL, constatou-se que cerca de 10% das pessoas ainda não frequentam a rede de ensino e, das que conseguem acessar, a conclusão do ensino médio não passa de 80%; o acesso tende a aumentar com o tempo, embora seja maior quando a renda é maior. É evidente que as mulheres frequentam e se formam mais no sistema educacional do que os homens, o que mostra que a desigualdade educacional está intimamente relacionada aos aspectos sociais e demográficos. A pobreza continua a ser uma causa de exclusão educacional. Uma investigação mais aprofundada desses indicadores em contextos mais específicos é encorajada para descobrir explicações mais detalhadas e potenciais oportunidades emergentes localizadas para esta desigualdade.