Juan Carlos Lara, Manuel Martínez, Pablo Viollier
El sistema legal chileno ha enfrentado la problemática de la conducta delictiva por medios digitales de manera inconsistente. Por una parte, ha dispuesto la sanción de conductas necesariamente vinculadas a la presencia de tecnologías de forma reactiva y disgregada. Por otra, ha dejado de lado la consideración de herramientas tecnológicas en la comisión de delitos comunes, consagrando expresamente su utilización como medios de comisión en hipótesis específicas. Si bien la doctrina nacional se ha esforzado por sistematizar la regulación nacional, la normativa misma todavía presenta inconsistencias que, en ciertos casos, han derivado en el uso de reglas para punir hechos donde los objetos de ataque y de protección de la norma son diversos. La eventual adhesión a tratados en la materia, y la posible renovación del Código Penal chileno, se presentan como oportunidades para reformar el sistema. Este artículo busca, sobre todo a partir de la evidencia estadística, determinar la idoneidad de la Ley 19.223, de modo de enriquecer la discusión en torno a una nueva regulación de este fenómeno delictivo.
The Chilean legal system has faced the problem of digital criminal behavior in an inconsistent way. It has imposed punishment to certain conducts necessarily associated with the presence of technologies in a reactive and disintegrated manner. Furthermore, it has set aside the consideration of technological tools in the commission of traditional crimes, specifically devoting their use as a method for committing crimes in specific hypotheses. While national scholars have attempted to systematize the national regulation, the legislation still has inconsistencies that sometimes have resulted in the use of rules to punish acts where the attacked and the protected objects of the rule are different. The potential adhesion to treaties on the subject, and the possible renewal of the Chilean Penal Code, are opportunities to reform the system. This paper attempts to determine the suitability of the act 19.223 on cybercrime from statistical evidence, in order to enrich the discussion on a new regulation of this criminal phenomenon.
O sistema legal chileno tem enfrentado o problema do comportamento criminoso por meios digitais de maneira inconsistente. Por um lado, tem disposto a sanção de comportamentos necessariamente ligadas à presença de tecnologias de forma reativa e cindida. Por outro, tem deixado de lado a consideração de ferramentas tecnologicas em a comissão de crimes comuns, especificamente consagrando sua utilização como médios de comissão em hipóteses especificas. Embora a doutrina nacional tem se esforçado por sistematizar a regulação nacional, as mismas regras ainda têm inconsistências que, em certos casos, tem derivado no uso de regrar para punir fatos donde os objetos de ataque e de proteção da regra são diferentes. A eventual adesão a tratados sobre o assunto, e a possível renovação do Código Penal chileno, apresentam-se como oportunidades para reformar o sistema. Este artigo procura, especialmente a partir da evidência estatística, determinar a idoneidade da Lei 19.223, de maneira de enriquecer a discussão em torno de uma nova regulação de este fenômeno criminal.
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