Solanum viarum Dunal, conhecida popularmente por joá-bravo, é uma planta arbustiva nativa da América do Sul, ocorrendo principalmente no Brasil, Paraguai e Argentina. Este trabalho objetivou realizar o screening fitoquímico, avaliar a toxicidade e a atividade antioxidante de um espécime de S. viarum que ocorre na região sul de Mato Grosso do Sul, Brasil. Os extratos etanólicos e aquosos das folhas, cascas e frutos verdes foram submetidos a testes analíticos qualitativos, com a finalidade de identificar as principais classes de metabólitos secundários e testados frente a larvas de Artemia salina para obtenção da dose letal média (DL50). O potencial antioxidante foi determinado pelos métodos de redução dos radicais 2,2-difenil-1-picril-hidrazil (DPPH•) e 2,2’-azinobis-3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico (ABTS•+) e os teores de fenóis, flavonoides e taninos totais por espectrofotometria na região do visível. Compostos bioativos foram detectados nos extratos de S. viarum e estes extratos demonstraram toxicidade e moderado potencial antioxidante. De maneira geral, o extrato etanólico foi mais tóxico e ativo que o aquoso e exibiu os maiores teores de fenóis, flavonoides e taninos.
Solanum viarumDunal, commonly known as joá-bravo, is a shrub plant native to South America, occurring mainly in Brazil, Paraguay and Argentina. This study aimed to perform phytochemical screening, to evaluate the toxicity and antioxidant activity of a specimen of S. viarum that occurs in the southern region of Mato Grosso do Sul, Brazil. Ethanolic and aqueous extracts from green leaves, peels and fruits were subjected to qualitative analytical tests to identify the main classes of secondary metabolites and tested against larvae of Artemia salina toobtain the average lethal dose (LD50). The antioxidant potential was determined by the 2,2-diphenyl-1-picryl-hydrazyl (DPPH•) and 2,2’-azinobis-3-ethylbenzothiazoline-6-sulfonic acid (ABTS•+) radical reduction methods and the levels of total phenols, flavonoids and tannins by spectrophotometry in the visible region. Bioactive compounds were detected in S. viarum extracts and these extracts showed toxicity and moderate antioxidant potential. In general, the ethanolic extract was more toxic and ative than the aqueous one and exhibited the highest levels of phenols, flavonoids and tannins.
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