Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O Ataque do Submarino Alemão U 156 ao Funchal à Luz das Alterações na Guerra Naval em 1917

  • Autores: Mathias Saecker
  • Localización: Arquivo Histórico da Madeira, ISSN 2184-5743, Nº. 3, 2021, págs. 383-420
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The Attack by German Submarine U 156 on Funchal within the Scope of Changing Naval Warfare in 1917
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The article analyses the U-boat attack on Funchal in December 1917 in the context of the German naval command’s strategy that basically consisted in defeating England by blocking its (transatlantic) supply chain through unrestricted submarine warfare. This concept failed, however, because since mid-1917 merchant ships used to sail in convoys, escorted by Allied warships. Hence German submarines encountered increasing difficulties in locating and sinking hostile tonnage. Under these circumstances, the captain of U 156 bombed Funchal once there were no ships to sink in the roadstead. Obviously, his decision was a compensatory action arising from social pressure to meet the high expectations of both superiors and subordinates and the German public.On Madeira, the presence of German submarines aggravated the economic crisis, which worsened the precarious living conditions of the population. The attack itself reveals that Portuguese armed forces could not guarantee the protection of Madeira after the withdrawal of the Royal Navy. There was no way to provide sufficient budgetary resources for the military defense of the archipelago.

        Keywords Unrestricted Submarine Warfare; War Aims; Cruiser Submarines; Convoy System; Military Defense of Madeira.

    • português

      O artigo analisa o ataque ao Funchal, em dezembro de 1917, no contexto da estratégia do Almirantado alemão que consistia basicamente em derrotar a Inglaterra, bloqueando a sua cadeia de abastecimento (transatlântica), pela guerra submarina irrestrita. No entanto, este conceito fracassou porque, desde meados de 1917, os navios mercantes navegavam frequentemente em comboios, escoltados por vasos de guerra aliados. Assim, os submarinos alemães tiveram dificuldades crescentes em localizar e afundar tonelagem hostil. Nestas circunstâncias, o capitão do U 156, não encontrando alvos no ancoradouro, bombardeou o Funchal. Obviamente, esta decisão resulta duma ação compensatória desencadeada pela pressão social para satifazer as altas expetativas tanto dos superiores e subordinados como do público alemão.A presença de submarinos alemães no Atlântico Centro-Leste agravou a crise económica na Madeira, deteriorando as precárias condições de vida da população. O próprio ataque revela que as Forças Armadas portuguesas não conseguiram garantir a proteção da Madeira após a retirada da Royal Navy. Não havia forma de gerar recursos orçamentais suficientes para a defesa militar do arquipélago.

        Palavras-chave Guerra Submarina Irrestrita; Objetivos de Guerra; Cruzadores Submarinos; Sistema de Comboio; Defesa Militar da Madeira.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno