Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Los tiempos de ocio desde la perspectiva de la infancia. Aportes de una investigación-acción

María Formoso Silva, Diana Escobar Arias, Julio Esparís Pereiro

  • español

    La gestión de los tiempos cotidianos de la infancia está supeditada a una organización escolar que prioriza las necesidades de los adultos frente a sus derechos. El exceso de obligaciones escolares, la participación en actividades extraescolares y las dificultades de conciliación por parte de las familias estructuran los tiempos libres de la infancia; una situación que se vio agudizada por la crisis sanitaria derivada de la pandemia de la COVID-19. El objetivo del presente trabajo es identificar las necesidades y actitudes de la infancia con respecto a sus tiempos de ocio, analizando la influencia del género y la edad en este tipo de prácticas. El estudio, fruto de una experiencia de investigación-acción con el Foro de Participación Infantil y Adolescente del Ayuntamiento de Teo (A Coruña) –en el marco del proyecto CON_TIEMPOs–, se basó en la aplicación de un cuestionario elaborado ad hoc a 573 estudiantes desde 6.º de Primaria a 4.º de ESO. Los resultados evidencian dificultades para disfrutar de tiempo libre y conciliar los tiempos de estudio y las actividades extraescolares, a pesar de que la mayoría del alumnado indicó estar satisfecho con sus prácticas de ocio; una situación que experimentan en mayor medida las mujeres que los hombres, así como el alumnado de cursos más avanzados. Así las cosas, la infancia manifestó desconocer la oferta de ocio de su municipio, participar poco en este tipo de actividades y no tener interés por participar más en ellas. Las conclusiones apuntan a la importancia de reconocer las dinámicas actuales de la infancia en relación a la gestión de sus tiempos sociales y de ocio, considerando sus valoraciones en la implementación de unas políticas socioeducativas que contribuyan a su bienestar y hayan sido diseñadas con un enfoque diferencial y con perspectiva de género.

  • English

    The management of children daily time is subordinated to a school organisation that prioritises the needs of the adults over their rights. Children’s free time is articulated around excessive school assignments, participation in extracurricular activities and difficulties in reconciling work and family life. Moreover, these issues were exacerbated by the health crisis resulting from the COVID-19 pandemic. The aim of this study is to identify the needs and attitudes of children with respect to their leisure time, considering the influence of gender and age. The action-research experience was conducted in collaboration with the Forum for Child and Adolescent Participation of the City Council of Teo (A Coruña) –within the framework of the CON_TIEMPOs project–, was based on the application of an ad hoc ques-tionnaire to 573 students from 6th grade of primary school to 4th grade of secondary school. Even though most students reported being satisfied with their leisure practices, the results show difficulties in enjoying free time and reconciling study time and extracurricular activities, a situation experienced to a greater extent by women than men, as well as by students in more advanced grades. Thus, the expressed a lack of knowledge about the leisure offered in their municipality, minimal participation in these types of activities and a lack of interest in engaging more in them. The conclusions point to the importance of recognizing the current dynamics of children in relation to the management of their social and leisure time, consid-ering their assessment in the implementation of socio-educational policies that contribute to their well-being and designed considering a differential approach and gender perspective

  • português

    A gestão dos tempos diários da infância está condicionada a uma organização es-colar que dá prioridade às necessidades dos adultos face aos direitos das crianças. O exces-so de obrigações escolares, a participação em atividades extracurriculares e as dificuldades de conciliação por parte das famílias estruturam os tempos livres da infância; uma situação exacerbada pela crise resultante da pandemia da COVID-19. Assim, o objetivo deste estu-do é identificar as necessidades e atitudes das crianças em relação aos seus tempos livres, analisando a influência do sexo e da idade neste tipo de prática. O estudo, resultado de uma experiência de investigação-ação com o Fórum de Participação da Criança e do Adolescente da Câmara Municipal de Teo (A Coruña) –no âmbito do projeto CON_TIEMPOs– foi baseado na aplicação de um questionário ad hoc a 573 estudantes do 6.º curso do Ensino Básico ao 10.º curso de Ensino Secundário. Os resultados indicam dificuldades em desfrutar dos tem-pos livres e em conciliar o estudo e as atividades extracurriculares, embora o fato de a maioria dos alunos ter indicado estar satisfeita com suas practicas de lazer; uma situação vivenciada em maior grau por raparigas do que por rapazes, bem como pelos estudantes dos cursos mais avançados. Assim, as crianças manifestaran desconhecimento da oferta de lazer em seu município, participando pouco nesse tipo de atividade e demostrando falta de interesse em participar mais. As conclusões apontam para a importância de reconhecer a dinâmica atual das crianças relativa à gestão dos seus tempos sociais e de lazer, considerando as suas avalia-ções na implementação de políticas sócio-educativas que contribuam para o seu bem-estar e que sejam concebidas com uma abordagem diferencial e uma perspectiva de gênero


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus