El chemsex se ha tratado con mucho sensacionalismo desde la opinión pública y, de manera muy sesgada en la academia. Este trabajo es una propuesta teórico‐metodológica posestructuralista de la cuestión, para desgranar el origen cultural de estos juicios de valor patologizantes. Así como, la aplicación de metodologías queer, para que los propios usuarios chemsex puedan auto‐ representarse en las investigaciones sociales. Se presenta el estado de la cuestión y, un análisis de cómo los diferentes abordajes realizados hasta ahora representan a los usuarios chemsex. Luego, se ahonda en el marco cultural –occidental– desde el que se trata el chemsex en la ciencia. Seguidamente, se contextualiza el chemsex en la época actual –era farmacopornográfica–. A continuación, se exploran potencialidades liberadoras que contiene el chemsex en el plano de la intimidad y sexualidad. Apreciando así, aspectos no‐negativos del chemsex. Finalmente, se expone qué son las metodologías queer y cómo se pueden aplicar en este campo. Esta propuesta trata de movilizar el debate hacia el paradigma del placer, descentralizando el del riesgo. Construyendo así el chemsex desde una óptica que no estigmatice y, que sea fidedigna con los discursos de los usuarios chemsex.
Chemsex has been treated with much sensationalism from the public opinion and in a very biased way in the academy. This work is a post-structuralist theoretical-methodological proposal to unravel the cultural origin of these pathologizing value judgments. As well as the application of queer methodologies so that chemsex users can self-represent themselves in social research. It presents the state of the question and an analysis of how the different approaches carried out so far represent chemsex users. It then delves into the Western cultural framework from which chemsex is treated in science. Next, chemsex is contextualized in the current era —the pharmacopornographic era—. After that, the liberating potential of chemsex in terms of intimacy and sexuality is explored. Thus appreciating non-negative aspects of chemsex. Finally, queer methodologies are introduced and how they can be applied in this field. This proposal tries to move the debate from the risk paradigm to the pleasure paradigm, thus constructing chemsex from a non-stigmatizing perspective that is reliable to the discourses of chemsex users.
Chemsex tem sido tratado com muito sensacionalismo na opinião pública e de uma forma muito parcial no meio académico. Este artigo é uma abordagem teórico-metodológica pós-estruturalista da questão, a fim de desembrulhar as origens culturais destes julgamentos patologistas de valor. Assim como a aplicação de metodologias queer para que os próprios utilizadores de chemmsex possam auto-representar-se na investigação social. Apresenta o estado da arte e uma análise de como diferentes abordagens até à data representam os utilizadores de chemsex. Em seguida, mergulha no quadro cultural —ocidental— em que o chemsex é tratado na ciência. Segue-se uma contextualização da chemsex na era actual —a era farmacopornográfica—. Em seguida, exploramos o potencial libertador da chemsex em termos de intimidade e sexualidade. Desta forma, os aspectos não negativos da quimsex são apreciados. Finalmente, o que são metodologias queer e como podem ser aplicadas neste campo. Esta proposta tenta translocar o debate do paradigma do risco para o do prazer, construindo assim o chemsex de uma perspectiva que não estigmatize e que seja fiável para os discursos dos utilizadores de chemsex.
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