Trata-se, nesse artigo, de explicitar o conceito de Tempo exposto na narrativa platônica da criação a partir do diálogo Timeu. A personagem que empresta seu nome à obra explica a natureza em que os mortais habitam, quer dizer, o mundo tomado como o Ser eterno sob as mãos de Demiurgo. Todas as coisas criadas por este último são boas já que são obtidas mediante um modelo eterno. A partir dessas questões expostas aparece o Tempo, que é a imagem móvel da eternidade (37d) pondo, portanto, a intrigante questão de como algo pode ser idêntico ao criador (criado e criador)?
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