We aim to deal in this article with a fundamental problem, which imperatively marked the transition from the Late Antiquity to the rise of Christianity: the confluence of two worldviews guided either by continuities or by ruptures. Particularly in this paper, we reflect about the controversial conception of the nature of beings marked by the otherness, or monstrous beings, which gave rise to the discussion about concepts and precepts of deep anthropological and philosophical implications, such as beauty and ugliness, good and evil, similar and different.
Almejamos tratar aqui de um problema fundamental que marcou imperativamente o período de transição que vai do último período antigo ao advento da Cristandade: a confluência de duas visões de mundo ora pautadas pelas continuidades (e no seu bojo pelos processos de apropriações, releituras, ressignificações) ora pelas rupturas. Aqui, em particular, trataremos da controversa concepção acerca da natureza dos seres marcados pela alteridade ou, se desejarmos, os seres monstruosos que, para além de uma abordagem estritamente historiográfica, nos ensejaram a discutir conceitos e percepções de profundas implicações antropológicas e filosóficas, como o belo e o feio, o bem e o mal, o semelhante e o diferente.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados