e bref article essaie de définir le “banquet” dans l’Odyssée (daís, “partage” et non pas le sympósion) comme manière de socialisation et moment décisif dans le rite de récéption (ou hospitalité), où a lieu non seulement le partage de nourriture et de boisson entre l’hôte et l’invité, mais aussi, après le repas, l’identification de tous les deux par le moyen des récits sur leurs vies, le “banquet ” étant encore l’occasion par excellence pour les récits chantés par les aèdes. L’article essaie aussi de penser comment, dans l’Odyssée, le “banquet ” se dessine comme occasion privilégiée, mais typique, de temps libre ou disponible (et nécéssaire) pour la narration et l’audition de récits.
Este breve ensaio tenta definir o “banquete” na Odisseia (daís, “partilha” e não o sympósion) como modo básico de socialização e momento decisivo no ritual maior de recepção de um hóspede, onde ocorre não só a partilha de comida e bebida entre anfitrião e hóspede, mas, após a refeição, também a identificação de ambos através de narrativas, sendo ainda o “banquete” a ocasião por excelência para as narrativas cantadas dos aedos. O ensaio tenta ainda pensar como, na Odisseia, o “banquete” se configura como ocasião privilegiada, mas típica, de disponibilidade ou tempo livre, necessários para a narração e audição de narrativas.
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