Fabio Zoboli, Lucimara Preti, Cassiano Telles
A presença de uma criança com alguma necessidade especial no ambiente escolar torna-se para muitos, um desafio na busca de novas alternativas pedagógicas, visando à construção de uma prática docente que compreenda as diferenças e possa trabalhar de maneira igualitária. Neste artigo procuramos verificar quais os procedimentos que orientam o processo de inclusão do educando que apresenta deficiência auditiva nas aulas de Educação Física em uma escola pública da rede estadual do município de Brusque-SC, bem como sua relação familiar e os demais aspectos da sociedade. Considerar o relacionamento do deficiente auditivo nas aulas de educação física, na escola de Educação Básica do município de Brusque, requer procedimentos que nos remetam à flexibilidade e dinamismo nos currículos, compromisso e responsabilidade dos professores e cooperação dos pais de forma a atender tal deficiência. Mediante o atual processo inclusivo, como forma a colaborar para um melhor esclarecimento sobre o assunto. Para contemplar a prática da Educação Física face à inclusão nas escolas, foi realizado um estudo de caso onde utilizamos uma pesquisa descritiva com uma abordagem qualitativa, realizando uma entrevista com o professor de Educação Física, que atua junto a este aluno especial e com a família do mesmo. Percebemos com essa pesquisa, que o aluno não apresenta dificuldades na realização das atividades nas aulas de Educação Física, apresentando um bom relacionamento com os demais alunos. Em relação à família, percebemos uma grande preocupação quanto à educação e os demais aspectos da sociedade. Pode-se ressaltar que se faz necessário romper barreiras no âmbito escolar, como em outros setores da sociedade, as principais resistências têm como origem o desconhecido ou informações equivocadas a respeito do paradigma da inclusão.
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