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Relación entre inteligencia y funciones ejecutivas en niños de siete años

    1. [1] Universidad Internacional de Valencia

      Universidad Internacional de Valencia

      Valencia, España

  • Localización: Revista Iberoamericana de Psicología, ISSN-e 2027-1786, Vol. 15, Nº. 3, 2022 (Ejemplar dedicado a: RIP), págs. 73-82
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Relação entre inteligência e funções executivas em crianças de sete anos
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

                  Los estudios sobre la relación entre inteligencia y las funciones ejecutivas son contradictorios, por un lado, unos niegan su existencia y, por otro lado, otros encuentran correlaciones estadísticamente significativas en, al menos, alguno de sus componentes. En la presente investigación han participado 76 alumnos de siete años que cursaban estudios primarios en un colegio de la provincia de Málaga (España). Durante la recogida de datos, se utilizó el Test Breve de Inteligencia de Kaufman (K-BIT) para evaluar la inteligencia, así como el Instrumento de Evaluación Conductual de la Función Ejecutiva-2 (BRIEF-2) para medir los diferentes elementos del control ejecutivo. Estos instrumentos fueron cumplimentados por la familia y el tutor de cada alumno. Respecto a los resultados, no se encontraron relaciones entre los conceptos si los informantes eran los familiares. No obstante, cuando la información procedía de los tutores, se han hallado relaciones inversas entre el cociente intelectual y déficits en funciones ejecutivas (supervisión de sí mismo, flexibilidad, control emocional, iniciativa, memoria de trabajo y planificación). La diferencia en los resultados observados puede deberse a percepciones subjetivas de los padres y el profesorado en la observación conductual y/o a la diversidad de comportamientos que despliegan los niños según el entorno. Los resultados llevan a la conclusión de que se requiere mayor investigación sobre el tema, ya que contribuiría a la fundamentación teórica y aportaría recursos para el ámbito clínico y educativo.

    • English

                  Studies on the relationship between intelligence and executive functions are contradictory: on the one hand, some deny their existence, and on the other hand, others find statistically significant correlations in at least some of their components. The present study involved 76 seven-year-old primary school pupils in a school in the province of Malaga (Spain). During data collection, the Kaufman Brief Intelligence Test (K-BIT) was used to assess intelligence, as well as the Behavioural Rating Instrument for Executive Function-2 (BRIEF-2) to measure the different elements of executive control. These instruments were completed by the family and the tutor of each student. Regarding the results, no relationships were found between the concepts if the informants were family members. However, when the information came from the tutors, inverse relationships were found between IQ and deficits in executive functions (self-monitoring, flexibility, emotional control, initiative, working memory, and planning). The difference in the observed results may be due to subjective perceptions of parents and teachers in behavioral observation and/or to the diversity of behaviors that children display depending on the environment. The results lead to the conclusion that further research on the topic is needed, as it would contribute to the theoretical underpinning and provide resources for the clinical and educational settings.

    • português

      Os estudos sobre a relação entre inteligência e funções executivas são contraditórios, por um lado, alguns negam sua existência e, por outro lado, outros encontram correlações estatisticamente significativas em pelo menos alguns de seus componentes. Na presente investigação participaram 76 alunos de sete anos que frequentavam o ensino primário numa escola da província de Málaga (Espanha). Durante a coleta de dados, foi utilizado o Kaufman Brief Intelligence Test (K-BIT) para avaliar a inteligência, bem como o Behavioral Assessment Instrument for Executive Function-2 (BRIEF-2) para medir os diferentes elementos de controle. Esses instrumentos foram preenchidos pela família e pelo tutor de cada aluno. Com relação aos resultados, não foram encontradas relações entre os conceitos se os informantes fossem parentes. No entanto, quando as informações vieram dos tutores, foram encontradas relações inversas entre QI e déficits nas funções executivas (automonitoramento, flexibilidade, controle emocional, iniciativa, memória de trabalho e planejamento). A diferença nos resultados observados pode ser decorrente de percepções subjetivas de pais e professores na observação comportamental e/ou da diversidade de comportamentos apresentados pelas crianças dependendo do ambiente. Os resultados permitem concluir que mais pesquisas sobre o tema são necessárias, pois contribuiriam para a fundamentação teórica e forneceriam subsídios para o campo clínico e educacional.


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