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Pandemia, (pos)neoliberalismo y desamparo del comercio callejero en México

    1. [1] Universidad Nacional Autónoma de México

      Universidad Nacional Autónoma de México

      México

  • Localización: Bitácora Urbano-Territorial, ISSN-e 0124-7913, Vol. 32, Nº. 2, 2022 (Ejemplar dedicado a: La vida en las ciudades en tiempos de COVID-19), págs. 185-197
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Pandémie, (post)néolibéralisme et détresse des commerçants de rue au Mexique
    • Pandemic, (post)neoliberalism, and helplessness of street vendors in Mexico
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Con base en trabajo etnográfico y análisis de discursos públicos y políticas sociales, examino la relación entre las medidas gubernamentales y la (re)producción o contención de condiciones de desigualdad vividas por comerciantes callejeros en la Ciudad de México, en el marco de la pandemia de COVID-19. Expongo que, desde la presidencia del país, se confrontó la violencia simbólica de discursos (vinculados al neoliberalismo urbano) que estigmatizan a los trabajadores por su imposibilidad estructural de cumplir con las medidas de confinamiento. Empero, precisamente la violencia económica estructural no fue contenida por políticas sociales que suspendieran efectivamente la dependencia de estos comerciantes al mercado, especialmente durante los momentos de mayor peligro y de mayores restricciones de las actividades económicas. Esto los forzó a salir a la calle en busca de ingresos, incumpliendo las disposiciones oficiales y exponiéndolos al contagio, a sanciones administrativas y represión policial por trabajar.

    • English

      Based on ethnographic work and the analysis of social programs and public speeches, I examine the relationship between governmental measures and the (re)production or containment of conditions of inequality experienced by street vendors in Mexico City during the COVID-19 pandemic. I argue that from the president’s office the symbolic violence of discourses (linked to urban neoliberalism) that stigmatize workers given their structural impossibility of complying with confinement norms was confronted. However, it was precisely the structural economic violence which was not contained by social policies that effectively suspend the workers’ dependence on the market, especially during the moments of greatest risk and major restrictions on economic activities. This forced them to go out to the streets in search for income, thus failing to comply with the official regulations and exposing them to illness, as well as to administrative sanctions and police repression for working.

    • français

      A partir d'un travail ethnographique et de l'analyse de discours publiques et de programmes sociaux, j'examine la relation entre les mesures gouvernementales et la (re)production ou la contenance des conditions d’inégalité vécues par les commerçants de rue à Mexico pendant la pandémie de COVID-19. Je soutiens que la violence symbolique des discours (liés au néolibéralisme urbain) qui stigmatisent les travailleurs pour leur impossibilité structurelle de se conformer aux mesures sanitaires à été confrontée par la présidence du pays. Cependant, c'est précisément la violence économique structurelle qui n’a pas été contenue par des politiques sociales qui suspendent de façon effective la dépendance de ces commerçants au marché, spécialment pendant les périodes de plus grand danger sanitaire et de restrictions majeures aux activités économiques. Ceci les a obligé à travailler dans la rue à la recherche de revenus, ne respectant ainsi les réglementations officielles. Les commerçants ont donc été exposés à l'infection, aux sanctions administratives et à la répression policière.

    • português

      Com base no trabalho etnográfico e na análise dos discursos públicos e das políticas sociais, examino a relação entre as medidas governamentais e a (re)produção ou contenção das condições de desigualdade vividas pelos comerciantes de rua na Cidade do México no cntexto da pandemia da COVID-19. Defendo que a violência simbólica dos discursos (ligada ao neoliberalismo urbano) que estigmatizam os trabalhadores pela sua impossibilidade estrutural de cumprir as medidas de confinamento foi confrontada pela presidência do país. No entanto, precisamente a violência económica estrutural não foi contida por políticas sociais que efectivamente suspenderam a dependência destes comerciantes do mercado durante os tempos de maior perigo e restrições às actividades económicas. Isto obrigou-os a sair à rua em busca de rendimentos, em violação dos regulamentos oficiais e expô-los a contágio, sanções administrativas e repressão policial pelo trabalho.


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