Socorro, Portugal
Autobiographical writing requires the writer to identify with the narrator and the main character fixed on paper. The person who represents himself/herself must identify with a linguistic otherness in order to reflect on himself/herself. This article seeks to demonstrate how the concept of prosopopoeia is pertinent to a better understanding of this self-reflexive phenomenon mediated by language. To substantiate the arguments, the article will analyse excerpts from the diaristic compilations I Had Nowhere to Go(1991) and I Seem to Live (2020), by Jonas Mekas. The aim is to investigate the different roles that prosopopoeia plays in Mekas’ diary entries and how it defines his self-representation.
A escrita autobiográfica exige que o escritor se identifique com o narrador e a personagem principal gravadas no papel. O sujeito que se auto-representa identifica-se com uma alteridade de natureza linguística de maneira a poder reflectir acerca de si próprio. Este ensaio pretende demonstrar como o conceito de prosopopeia é pertinente para uma melhor compreensão deste fenómeno auto-reflexivo mediado pela linguagem. De forma a concretizar os argumentos, serão analisados excertos das compilações diarísticas I Had Nowhere to Go (1991) e I Seem to Live (2020), de Jonas Mekas. O objectivo passa por apurar os diferentes papéis que a prosopopeia assume nos seus registos diarísticos e o modo como esta define a sua auto-representação.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados