O mundo das afeições e das emoções ocupa um posto certamente secundário na história da filosofia. Seu caráter difuso e ambíguo não se enquadra no modelo clássico de filosofia inspirado na certeza do conhecimento matemático. De mãos dadas à irrupção da fenomenologia, tratamos de mostrar como se produz uma reabilitação do componente afetivo e corporal da existência humana; a tal afeto, tomamos em conta o significado filosófico que Heidegger e Scheler outorgam respectivamente aos sentimentos da angustia e do amor ao momento de abrir e compreender o mundo.
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