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Infancias afectadas por el terrorismo de Estado en Uruguay

    1. [1] Universidad de la República

      Universidad de la República

      Uruguay

  • Localización: Revista Latinoamericana de Derechos Humanos, ISSN-e 2215-4221, ISSN 1659-4304, Vol. 34, Nº. 2, 2023 (Ejemplar dedicado a: Revista Latinoamericana de Derechos Humanos (Julio-diciembre))
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Crianças afetadas pelo terrorismo de Estado no Uruguai
    • Infancies affected by state terrorism in Uruguay
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      A través de este artículo me propongo reflexionar en torno a las memorias de las infancias afectadas durante el terrorismo de Estado, centrándome principalmente en Uruguay y desde mi experiencia personal. Cuando tenía 3 años fui secuestrada como parte de un operativo del Plan Cóndor, permanecimos desaparecidos con mi hermano durante un par de semanas. El caso tomó notoriedad pública y fuimos entre- gados a nuestros abuelos; al regresar, tal como si tuviera un nudo en la garganta, en mis cuerdas vocales surgieron nódulos. El cuerpo inscribe el recuerdo que la mente olvida. Esta no es únicamente mi historia, somos muchas las personas que tuvimos una infancias desfragmentadas por el terrorismo de Estado. ¿Por qué la historia casi no habla de nosotros/as? ¿Por qué no hemos encontrado –en Uruguay– un lugar en los relatos de la memoria? ¿por qué nuestra voz, parece mi voz? que no suena. Son algunas de las muchas preguntas que desde el colectivo Jacarandá. Cultura de la memoria nos hacemos, y que en lo personal investigo. Son múltiples las afectaciones vividas por quienes transitamos nuestra infancia durante los terrorismos de Estado y muy diversas las experiencias; por lo tanto, este artículo no es exhaustivo. En el mismo, se esbozan algunas vivencias procurando mirar hacia las infancias que fueron objeto de múltiples violencias durante las dictaduras latinoamericanas de los años 60-80. A su vez, es abordado desde la perspectiva de los afectos, ya que esto nos permite colocar las emociones en primer plano (Pérez y Capdepón, 2022).

    • English

      Through this article I propose to reflect on the memories of the childhoods affected during State terrorism, focusing mainly on Uruguay and from my personal expe- rience. When I was 3 years old, I was kidnapped as part of a Condor Plan operation, my brother and I remained missing for a couple of weeks. The case gained public notoriety and we were handed over to our grandparents; upon returning, as if I had a lump in my throat, nodules appeared on my vocal cords. The body inscribes the memory that the mind forgets. This is not just my story, there are many of us who had childhoods defragmented by State terrorism. Why history hardly talks about us? Why have we not found –in Uruguay– a place in the stories of memory? Why does our voice seem like my voice? that does not sound. These are some of the many questions that the Jacarandá collective asks. Culture of memory we become, and that personally I investigate. There are multiple effects experienced by those of us who spend our childhood during State terrorism and very diverse our experiences, therefore, this article is not exhaustive. In it, some experiences are outlined attempting to look at the childhoods that were the object of multiple violence during the Latin American dictatorships of the 60-80s. In turn, the analysis is approached from the perspective of affections, since this allows us to place emotions in the foreground (Pérez and Capdepón, 2022).

       

    • português

      Através deste artigo proponho refletir sobre as memórias das infâncias afetadas du- rante o terrorismo de Estado, focando principalmente no Uruguai e a partir de minha experiência pessoal. Quando eu tinha 3 anos, fui sequestrada em uma operação do Plano Condor, ficamos desaparecidos com meu irmão por algumas semanas. O caso ganhou notoriedade pública e fomos entregues aos nossos avós; ao voltar, como se tivesse um nó na garganta, apareceram nódulos nas minhas cordas vocais. O corpo inscreve a memória que a mente esquece. Essa não é apenas a minha história, há muitos de nós que tiveram a infância desfragmentada pelo terrorismo de Estado. Por que a história quase não fala sobre nós? Por que não encontramos –no Uruguai– um lugar nas histórias da memória? Por que nossa voz se parece com a minha voz? isso não soa. Essas são algumas das muitas perguntas que o coletivo Jacarandá faz. A cultura da memória que criamos para nós mesmos e que eu pessoalmente pesquiso. São múltiplos os efeitos vividos por nós que passamos a infância durante os terro- rismos de Estado e experiências muito diversas, por isso este artigo não é exaustivo. Nele, são traçadas algumas experiências que procuram olhar para as infâncias que foram objeto de múltiplas violências durante as ditaduras latino-americanas dos anos 60-80. Por sua vez, é abordado na perspectiva dos afetos, pois isso permite colocar as emoções em primeiro plano (Pérez e Capdepón, 2022).

       


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