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Resumen de Territorialização corporativa e geografias de exceção: mineração e o governo bio/necropolítico do território na Amazônia

Bruno Cezar Pereira Malheiro

  • English

    This article problematizes the large mining projects in the Amazon, treating them as processes of corporate territorialization, which, in order to realize their corporate rationality, need to suspend/violate other dynamics of life realization, and other territorialities. Based on bibliographic and documental research and analysis, as well as cartographic production, this article aims to analyze the corporate strategies for appropriating the spaces necessary for the implementation of large mining projects in the Brazilian Amazon, demonstrating how large corporations manage the populations surrounding their enterprises. By analyzing the paradigmatic expression of this process in Brazil: the dynamics of iron exploitation in Carajás by the company Vale S.A., we think of the large mining projects not only as mechanisms for draining matter and energy, defined by unequal geopolitics of natural resources but also as producers of ruins that make possible the use of violence as a process of accumulation by dispossession, making the sacrifice of peoples, the destruction of nature and death as naturalized paths of what is established colonially as progress.

  • português

    Esse artigo problematiza os grandes projetos de mineração na Amazônia, tratando-os como processos de territorialização corporativa, que, para realizarem sua racionalidade empresarial, precisam suspender/violar outras dinâmicas de realização da vida, outras territorialidades. A partir de pesquisa e análise bibliográfica e documental e de produção cartográfica, este artigo, assim, se propõe analisar as estratégias corporativas de apropriação dos espaços necessários para a realização dos grandes projetos de mineração na Amazônia brasileira, demonstrando o modo como grandes corporações gerem as populações do entorno de seus empreendimentos. Analisando a expressão paradigmática desse processo no Brasil: a dinâmica de exploração do ferro em Carajás pela empresa Vale S. A, pensamos os grandes projetos de mineração não apenas como mecanismos de drenagem de matéria e energia, definidos por uma desigual geopolítica dos recursos naturais, mas também como produtores de ruínas que tornam possível o uso da violência como processo de acumulação por espoliação, tornando o sacrifício de povos, a destruição da natureza e a morte como caminhos naturalizados do que se institui colonialmente como progresso.


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