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Poké'exa ûti: territorialidades de resistência Terena e auto-organização contra a pandemia e a degradação ambiental

    1. [1] Universidade Federal da Grande Dourados

      Universidade Federal da Grande Dourados

      Brasil

  • Localización: Ambientes: Revista de Geografia e Ecologia Política, ISSN-e 2674-6816, V. 2, Nº. 2, 2020 (Ejemplar dedicado a: Segundo Semestre), págs. 330-369
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Poké'exa ûti: territorialities of Terena resistance and self-organization against the pandemic and environmental degradation
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The Covid-19 pandemic has shown the perversity of power relations that underpin the colonial-imperialist system against the friction of life from biodiversity, territories and socio-cultural diversity. For the native peoples, the ecological and global health crisis has been added to the deepening of the colonialism's power regime, and in the midst of the pandemic, people still face invasions to their territories by mining and agribusiness. And once again it is the purutuye (non-indigenous / white according to the Terena) who lead to diseases, territorial insecurity and environmental degradation. Given this, it is necessary to understand the current context of health crisis and necropower as part of the colonial, imperialist, racist, genocidal and ecocidal regime that produces widespread scarcity, domination of nature, diseases and socio-environmental conflicts, relationships that are evident in the use from the health crisis to intensify deforestation and fires over the biomes of the Pantanal, Cerrado and the Amazon to expand the agroextractive matrices. In light of this, this work shares the analysis of the latent impacts of the pandemic on the Terena territories and the important self-organization of these peoples to stop the spread of the virus. This self-organization is based on ancestral knowledge and the dynamics of building autonomies that are part of a broader process of struggle against the state's power regime, the purutuye way of life and the 331 accompanying diseases. From this, we emphasize the territorialities of resistance of the original peoples that fertilize the dimensions of the ancestral and anti-colonial struggles against the predatory corporate territories of agribusiness in Mato Grosso do Sul.

    • português

      A pandemia da Covid-19 tem evidenciado a perversidade das relações de poder que sustentam o sistema colonial-imperialista contra a fricção de vida da biodiversidade, dos territórios e da diversidade sociocultural. Para os povos originários a crise ecológica e de saúde global, tem se somado ao aprofundamento do regime de poder do colonialismo, e em meio à pandemia, os povos ainda enfrentam invasões aos seus territórios pelo garimpo, pela mineração e pelo agronegócio. E uma vez mais são os purutuye (não indígena/branco segundo os Terena) que levam as doenças, a precarização territorial e a degradação ambiental. Diante disso, é preciso compreender o atual contexto de crise sanitária e necropoder como parte do regime colonialista, imperialista, racista, genocida e ecocida que produz a escassez generalizada, a dominação da natureza, doenças e os conflitos socioambientais, relações que ficam evidentes no uso da crise sanitária para intensificar os desmatamentos e as queimadas sobre os biomas do Pantanal, Cerrado e a Amazônia para expansão das matrizes agroextrativistas. Diante disso, este trabalho compartilha a análise dos latentes impactos da pandemia sobre os territórios Terena e a importante auto-organização desses povos para barrar a expansão do vírus nas comunidades. Essa auto-organização se fundamenta no conhecimento ancestral e na dinâmica de construção de autonomias como parte de um processo mais amplo de luta contra o regime de poder do Estado, o modo de vida dos purutuye e as doenças que os acompanham. A partir disso, enfatizamos as territorialidades de resistência dos povos originários que adubam as dimensões das lutas ancestrais e anticoloniais contra os predatórios territórios corporativos do agronegócio no Mato Grosso do Sul.


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