Environmental geography has its roots in a tradition - research about the links between society and nature - that is, in fact, one of the most popular and distinctive ones in the realm of geography. However, the loss of prestige of this tradition within the discipline, especially between the 1970s and 1990s, makes contemporary environmental geography, which has emerged in the last fifteen or twenty years as an attempt to revitalise that tradition on a new basis, a relatively recent phenomenon. Its challenges are manifold, among which the following ones can be highlighted: 1) to promote a broad understanding of the concept of the ‘environment,’ not limiting it to ‘first nature’ or reducing society to an abstract ‘anthropic factor’; 2) to update the geographical epistemological project of a ‘dialogue among different types of knowledge’ without resorting to the empiricism that characterised the classical geographic discourse, and understanding environmental geography as an approach rather than as a ‘new branch’ of geography; 3) to bring geography closer to the interdisciplinary field of political ecology; 4) to value, in addition to the dialogue with other disciplines (and with philosophy), also the dialogue between scientific knowledge and vernacular or popular knowledge.
A Geografia Ambiental possui raízes muito antigas: a tradição de pesquisa e estudo dos vínculos entre sociedade e natureza constitui, na verdade, uma das mais populares e distintivas da Geografia. No entanto, o desprestígio de que passou a padecer essa tradição no interior da disciplina, especialmente entre as décadas de 1970 e 1990, faz com que a Geografia Ambiental contemporânea, que vem emergindo nos últimos quinze ou vinte anos como uma tentativa de revitalizar aquela tradição em novas bases, possa ser vista como um fenômeno, de certo modo, relativamente recente. Seus desafios são múltiplos, entre os quais destacam-se os seguintes: 1) promover uma compreensão ampla do que seja o “ambiente”, não o limitando à “natureza primeira” e nem reduzindo a sociedade a um abstrato “fator antrópico”; 2) reatualizar o projeto epistemológico geográfico de um “diálogo de saberes” sem resvalar para o empirismo que caracterizou o discurso geográfico clássico, e entendendo a Geografia Ambiental antes como um enfoque que como um “novo ramo” da Geografia; 3) fomentar uma maior aproximação da Geografia com o campo interdisciplinar da Ecologia Política; 4) valorizar, para além da interlocução com outras disciplinas (e com a Filosofia), também o diálogo entre saber científico e saberes vernaculares ou populares.
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