Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Florestas urbanas e urbanidades florestais no Rio de Janeiro – Uma Geografia Histórica

    1. [1] Trinity College Dublin

      Trinity College Dublin

      Irlanda

    2. [2] professor do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).
  • Localización: Ambientes: Revista de Geografia e Ecologia Política, ISSN-e 2674-6816, V. 2, Nº. 1, 2020 (Ejemplar dedicado a: Primeiro Semestre), págs. 174-227
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Urban forests and forest urbanities in Rio de Janeiro – A Historical Geography
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Rio de Janeiro’s urban forests are one of the utmost expressions of the more-than-human character of so-called ‘cultural landscapes.’ Far from untouched nature, Rio’s forests are plant communities that developed on land previously used for agriculture, energy production, water supply, and human housing, among other purposes. Traces of such activities can still be spotted in all corners of these forests, which are currently protected areas. While some of these marks - such as water tanks, stairs, and banana plantations - are easily noticeable by anyone, others are so organically integrated into the landscape that only a trained eye can discern them. Examples of these features are jackfruit- 175 dominated sections of the forest, and small plateaus carved into hillsides with strangely blackened soils. In this article, we investigate the origins of these two landscape features using fieldwork, primary written sources, and iconography, in addition to the relevant historiography. This historical reconstruction reveals the inextricable interpenetration between socioeconomic and cultural processes such as the expansion of mercantile agriculture and urban expansion, and ecological processes such as secondary succession and biological invasion. We argue that both types of processes are part of the same evolving lifeworld, undergirded by a network of more-than-human relationships that generate city and forest at the one and same time. It is this socio-natural dialectic that explains why Rio de Janeiro is nowadays a city full of forests that, if carefully inspected, reveal themselves full of urban history.

    • português

      As florestas urbanas do Rio de Janeiro são uma das expressões mais completas do caráter mais-que-humano das chamadas “paisagens culturais”. Longe de uma natureza intocada, as florestas cariocas são comunidades de plantas que se desenvolveram em terras anteriormente usadas para agricultura, produção de energia, abastecimento de água, e habitação humana, entre outros propósitos. Vestígios de tais atividades ainda podem ser observados em todos os cantos dessas florestas, que são atualmente áreas protegidas. Algumas dessas marcas são muito visíveis e podem ser notadas por qualquer pessoa: tanques de água, escadas, arcos, plantações de banana e similares. Mas alguns outros traços são tão organicamente integrados na paisagem que apenas um olho treinado pode discerni-los; por exemplo, seções inteiras de floresta dominadas pela jaqueira, uma espécie asiática, bem como pequenos platôs esculpidos na encosta com solos estranhamente enegrecidos. Neste artigo, investigamos as origens desses dois traços da paisagem. Usando trabalhos de campo, fontes escritas primárias e iconografia, além da historiografia relevante, este trabalho de reconstrução histórica revela a interpenetração inextricável entre, de um lado, processos socioeconômicos e culturais – como a expansão da agricultura mercantil e a expansão urbana – e, por outro, processos ecológicos, como sucessão secundária e invasão de ecossistemas. De fato, como argumentamos, ambos fazem parte do mesmo mundo da vida em movimento, uma rede contínua de relacionamentos mais-que-humanos que gera cidade e floresta a um só tempo. Essa dialética socionatural é responsável pelo fato do Rio de Janeiro atualmente ser uma cidade cheia de florestas que, se cuidadosamente inspecionadas, se revelam cheias de história urbana.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno