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Resumen de La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: habitus extractivista y mineralización de la condición humana

Horacio Machado Araoz

  • português

    Este artículo propone un análisis de la minería moderno colonial como un detonante fundamental del Capitaloceno. Se busca mostrar cómo la irrupción de ese tipo histórico específico de explotación de las “riquezas” minerales de la Tierra, nacida de la invasión y conquista del “Nuevo Mundo”, desencadenó toda una serie de grandes desplazamientos no sólo geológicos sino también antropológicos (ecobiopolíticos) que terminaron finalmente desembocando en lo que hoy comprendemos como la Era del Capitaloceno.Como motor clave de la empresa colonial, la minería de metales preciosos practicada intensivamente a partir del siglo XVI ha involucrado una drástica alteración geosociometabólica sobre la faz de la Tierra. El ritmo y volumen de los flujos de minerales movilizados, extraídos (de unos territorios) y luego desplazados y procesados (en otros lejanos destinos geográficos y usos sociales), ha ido creando no sólo la cartografía económica y política propia de la Modernidad colonial que hoy habitamos; no sólo ha ido transformando la composición, morfología y dinámica de las capas geológicas y de la atmósfera del planeta, sino que también, ha afectado decisivamente la propia composición y (auto)comprensión de lo humano; al fin y al cabo, componente también de la Tierra.

  • português

    Este artigo propõe uma análise da mineração moderna colonial como um deflagrador fundamental do Capitaloceno. Procura-se mostrar como a irrupção desse tipo histórico específico de exploração das “riquezas” minerais da Terra, nascido da invasão e conquista do “Novo Mundo”, desencadeou toda uma série de grandes deslocamentos não só geológicos, mas também, antropológicos (ecobiopolíticos), que acabaram por levar àquilo que hoje entendemos como a Era do Capitaloceno. Como motor-chave da empresa colonial, a mineração de metais preciosos praticada intensivamente a partir do século XVI envolveu uma drástica alteração geo-sociometabólica sobre a face da Terra. O ritmo e volume dos fluxos de minerais mobilizados, extraídos (de um território) e depois deslocados e processados (em outros distantes destinos geográficos e usos sociais) foi criando não só a cartografia econômica e política própria da Modernidade colonial que hoje habitamos; não só foi transformando a composição, morfologia e dinâmica das camadas geológicas e da atmosfera do planeta − mas também afetou decisivamente a própria composição e (auto)compreensão do humano, ao fim e ao cabo, componente também da Terra. De uma perspectiva de ontogênese política, o processo de mineralização (da sociedade e da moderna 66 condição humana) é descrito como um processo e efeito da expansão colonial do geossociometabolismo do Capital em escala planetária. No fundamento político-histórico desta tese, a sequência de argumentos enfatiza três dimensões e aspectos que destacamos como constituintes: primeiro, a visão original e fundacional de Colombo como a chave para entender a configuração da subjetividade prototípica moderna, moldada com base no habitus do conquistador; segundo, a escavação arqueológico-política de Potosí, como um evento seminal na estruturação do plexo institucional da modernidade, o local da Revolução Mineral como origem do Capitaloceno; e, finalmente, uma breve análise do papel da mineração colonial moderna como pilar material e simbólico essencial na dinâmica geossociometabólica da acumulação em escala mundial. Como conclusão, é traçado um paralelo entre mineração e colonização; mercantilização da vida e mineralização da condição humana, como processos ecobiopolíticos subjacentes às convulsões ecológicas, políticas e antropológicas da era do Capitaloceno.


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