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Resumen de Han tomado la parte del fondo: la territorialización del Parque Nacional Patagonia, Santa Cruz (Argentina)

Brenda Sofía Ponzi

  • español

    Históricamente, la Administración de Parques Nacionales (APN) es la institución estatal argentina encargada de declarar y gestionar las áreas protegidas (AP) bajo su jurisdicción. Sin embargo, en las últimas décadas, la emergencia de nuevos agentes ha generado la ruptura de este patrón y la disputa de la hegemonía al Estado en la construcción de los Parques Nacionales (PN). El proyecto de estos nuevos agentes conservacionistas se tensiona con otros planes diagramados para el noroeste de Patagonia Sur, que tornan más compleja la producción de un AP en particular: el PN Patagonia. Éstos despliegan una serie de estrategias para territorializar su propio proyecto protegido, incidiendo en el ejercicio de poder de APN sobre sus propios espacios.El objetivo del presente artículo es identificar a los agentes y proyectos que se relacionan con la producción del PN Patagonia, así como las estrategias que despliegan en su proceso de territorialización, para comprender las nuevas dinámicas que caracterizan a la creación y administración de las AP de carácter nacional. Para ello, en un primer momento, se definen los conceptos de territorialidad y territorialización. En un segundo momento, se abordan los distintos planes que fueron construyendo el noroeste de la provincia de Santa Cruz, así como la caracterización de los agentes que los llevaron a cabo y la identificación de algunas de sus estrategias. Finalmente, intentando comprender la territorialización y el poder de los agentes que intervienen en la producción del PN Patagonia, se profundiza en las relaciones establecidas entre ellos, el abordaje de ciertas estrategias materiales, relacionales y normativas que despliegan, la visión de naturaleza que plantean y los proyectos que se contraponen a la producción del AP. A nivel metodológico, se trata de un estudio de caso de manera intrínseca, utilizando herramientas cualitativas de producción y análisis de los datos.

  • português

    Historicamente, a Administración de Parques Nacionales (APN) é a instituição pública argentina responsável por efetivar e gerenciar as áreas protegidas (AP) sob sua jurisdição. No entanto, nas últimas décadas, o surgimento de novos agentes levou à ruptura desse padrão e à disputa de hegemonia do Estado na criação de novos Parques Nacionais (PN). O projeto desses novos agentes de conservação gera tensão com outros planos diagramados para o noroeste da Patagônia Sul, que tornam a construção de uma AP ainda mais complexa: é o caso do PN Patagônia. Esses agentes implementam uma série de estratégias na territorialização dos seus próprios projetos de conservação, influenciando o exercício do poder da APN sobre seus próprios espaços. O objetivo deste artigo é identificar os agentes e projetos relacionados à criação do PN Patagônia, bem como as estratégias que implementam em seu processo de territorialização, para compreender as novas dinâmicas que caracterizam a criação e administração de APs nacionais. Inicialmente, os conceitos de territorialidade e territorialização foram abordados. Nesse sentido, a territorialidade define-se enquanto projeto territorial desejado por um agente e, a territorialização, como uma série de ações para administrar a materialidade, as normas e as relações de um espaço particular e a sua transformação em território. As relações entre os agentes são uma parte importante da territorialidade; e, nesse sentido, faz-se necessário analisar historicamente a forma como foram se estabelecendo os laços entre os agentes, e o exercício do poder. Num segundo momento, procura-se abordar os planos que foram construindo o noroeste do estado de Santa Cruz, além da caracterização dos agentes e a identificação de algumas das suas estratégias. O Noroeste foi construído introduzindo projetos de mineração, conservacionistas e agropecuários desenvolvidos em outras partes do mundo, que podem ser entendidos num sistema capitalista de expropriação, procurando evitar a desvalorização do capital. Finalmente, tentando compreender a territorialização e o poder dos agentes os quais intervierem na produção do PN Patagônia, aprofunda-se nas relações estabelecidas entre eles, as estratégias materiais, relacionais e normativas que implantam, a visão de natureza que propõe e os projetos opostos à construção da AP. A produção do Parque Patagônia envolveu numerosos agentes, os quais criaram o seu território de acordo com o seu poder. Entre eles, destacam-se as fundações como a Conservation Land Trust, a APN, os órgãos legisladores e outros, que utilizaram diferentes estratégias para territorializar o seu projeto. Quanto à metodologia, trata-se de um estudo de caso intrínseco, utilizando ferramentas qualitativas para construção e análise de dados. As técnicas selecionadas foram observação participante, revisão documental, entrevistas semiestruturadas e aprofundadas com diversos atores-chave segundo critérios de proximidade e viabilidade. Esses instrumentos são aplicados em informantes-chave compostos por pessoal relacionado ao parque nacional, brigadas, voluntários, estagiários- empresários, colonos, produtores, autoridades governamentais, pesquisadores, entre outros.


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