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Examinando a injustiça ambiental a partir da contaminação do ar e de inundações nos arredores da Companhia Siderúrgica do Atlântico/Ternium, às margens da Baía de Sepetiba (Rio de Janeiro)

    1. [1] Universidade Federal do Rio de Janeiro

      Universidade Federal do Rio de Janeiro

      Brasil

  • Localización: Ambientes: Revista de Geografia e Ecologia Política, ISSN-e 2674-6816, V. 1, Nº. 2, 2019 (Ejemplar dedicado a: Segundo Semestre), págs. 211-251
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Examining environmental injustice in relation to air pollution and flooding in the area surrounding the Atlantic Steel Company/Ternium in Sepetiba Bay, Rio de Janeiro
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The Atlantic Steel Company (Companhia Siderúrgica do Atlântico/CSA) has been criticized for its negative impact on the local environment, since being built a decade ago on Sepetiba Bay in the neighborhood of 212 Santa Cruz, Rio de Janeiro. This doctoral research examines two events in Santa Cruz that have been characterized as disasters, but which, upon closer examination, are examples of environmental injustice that has social, rather than natural, origins. These two events are: (i) flooding in an area of Santa Cruz called São Fernando resulting from hydraulic alterations during the construction of the Atlantic Steel Company, which ultimately led to wastewater overflow (FIOCRUZ, 2014); and (ii) “silver rain”, a name that was given by local residents to describe the chemically-laden precipitation that falls due to the storage of crude iron in exposed wells (PACS, 2012). Through exploring the noxious effects that the Atlantic Steel Company has had in Santa Cruz, we corroborate the work done by authors such as M. Lopes de Souza and H. Acselrad on environmental justice. The lens of environmental justice allows us to recognize the political logic that allows for the unequal distribution of the negative consequences of industry while maintaining a discourse that centers “economic development,” at the expense of social groups that hold the least power. As such, environmental inequality compounds the many historical inequalities that these groups face.

    • português

      Instalada desde a década passada às margens da Baía de Sepetiba, mais precisamente no bairro de Santa Cruz (Rio de Janeiro), a Companhia Siderúrgica do Atlântico/CSA tem sido alvo de diversas críticas pelos impactos negativos causados no ambiente local. Dentre outras investigações, em nossa pesquisa de doutorado, nos propomos a examinar, a partir de dois eventos caracterizados como desastres ocorridos no bairro de Santa Cruz, como estes são promotores da situação de injustiça ambiental resultante da origem social do fenômeno. Resumidamente, os dois eventos são: (i) as inundações na Comunidade de São Fernando, decorrentes de alterações hidráulicas para construção da CSA, provocando consequentemente, o transbordamento de águas residuais no local (FIOCRUZ, 2014); (ii) a “chuva de prata”, fenômeno assim chamado pelos moradores, ocasionado pelo armazenamento contínuo do ferro gusa em poços ao ar livre (PACS, 2012). Assim, quando investigamos os efeitos nocivos que a implementação da CSA têm provocado no bairro de Santa Cruz, corroboramos os exames de autores como M. Lopes de Souza e H. Acselrad quanto à perspectiva analítica da categoria justiça ambiental, por esta nos permitir reconhecer que existe uma lógica política que distribui os impactos negativos gerados à sombra do discurso do ‘desenvolvimento econômico’ sobre os grupos que têm menos poder, indicando que há uma desigualdade ambiental expressa entre outras desigualdades historicamente recaídas sobre alguns grupos.


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