Resumen de Acogimiento institucional como último recurso en la protección de los derechos de los menores en la legislación ecuatoriana

Emily Pamela Crespo Figueroa, Sandra Ariana Foulk Campuzano, Mónica Eloiza Ramón Merchán

• español

  El acogimiento institucional, como medida para precautelar los derechos de los niños, niñas y adolescentes, ha tenido un auge en las últimas décadas. La posibilidad de retirar a los menores de edad de círculos familiares y sociales negativos para su desarrollo, llevó a un uso indiscriminado de esta medida. La doctrina por su parte, de modo crítico, estableció que el acogimiento institucional genera una serie de perjuicios a los menores de edad, motivo suficiente para hacer del acogimiento institucional, una medida alternativa y un último recurso. El objetivo del presente artículo es analizar el acogimiento institucional como último recurso en la protección de los derechos de los menores de edad en la legislación ecuatoriana. Para ello, se revisan los conceptos de acogimiento institucional, sus ventajas y desventajas así como la regulación ecuatoriana respecto de esta institución. Se utiliza la técnica documental y se aborda el material recogido a través de los métodos analítico, sintético, deductivo y exegético. Se concluye que el acogimiento institucional sirve como medida temporal de protección de los menores de edad, pero que nunca puede suplir las funciones de la familia, hecho por el cual el menor tiene el derecho de retornar a su familia cuando la situación que motivó el acogimiento sea disipada, o en su defecto, ser adoptado.

• English

  Institutional care, as a measure to safeguard the rights of children and adolescents, has had a boom in recent decades. The possibility of removing minors from family and social circles that were negative for their development led to an indiscriminate use of this measure. The doctrine, for its part, critically established that institutional care generates a series of damages to minors, sufficient reason to make institutional care an alternative measure and a last resort. The objective of this article is to analyze institutional care as a last resort in the protection of the rights of minors in Ecuadorian legislation. For this, the concepts of institutional fostering, its advantages and disadvantages as well as the Ecuadorian regulation regarding this institution are reviewed.

  The documentary technique is used and the material collected is approached through analytical, synthetic, deductive and exegetical methods. It is concluded that institutional fostering serves as a temporary measure of protection for minors, but that it can never replace the functions of the family, a fact for which the minor has the right to return to his family when the situation that motivated the fostering be dissipated, or failing that, be adopted.

• português

  O atendimento institucional, como medida de resguardo dos direitos de crianças e adolescentes, teve um boom nas últimas décadas. A possibilidade de retirar os menores dos círculos familiares e sociais negativos para o seu desenvolvimento levou a uma utilização indiscriminada desta medida. A doutrina, por sua vez, estabeleceu criticamente que o atendimento institucional gera uma série de prejuízos aos menores, motivo suficiente para tornar o atendimento institucional uma medida alternativa e de último recurso. O objetivo deste artigo é analisar o atendimento institucional como último recurso na proteção dos direitos dos menores na legislação equatoriana.

  Para isso, são revistos os conceitos de fomento institucional, suas vantagens e desvantagens, bem como a regulamentação equatoriana referente a esta instituição. A técnica documental é utilizada e o material coletado é abordado por meio de métodos analíticos, sintéticos, dedutivos e exegéticos. Conclui-se que o acolhimento institucional serve como medida temporária de proteção aos menores, mas que jamais poderá substituir as funções da família, fato pelo qual o menor tem o direito de retornar à sua família quando a situação que motivou o acolhimento for dissipada, ou na sua falta, ser adotada.