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Resumen de Debates sobre Cairu: política e historicidade em Raízes do Brasil

Dalton Sanches

  • English

    This paper approaches some aspects of the historicity of Sérgio Buarque de Holanda’s book Raízes do Brasil. More specifically, it concentrates on changes made between the first (1936) and the second edition (1948) of Raízes do Brasil, addressing an interpretation that the author makes on a passage in which José da Silva Lisboa, Viscount of Cairu, translates Adam Smith to support his arguments on political economy in the book Estudos do Bem Comum, published in 1819. According to Sérgio Buarque, Cairu adapted Smith’s liberalism to the Brazilian situation (slavery). To problematize this critique on his interlocutor from the Nineteenth, or rather Buarque’s attempt to de-ideologisatingCairu’s economic discourse, certain textual and literary strategies are shown to support a second critique on the reception of Bahian economist thought in the historical horizon of the second half of the twentieth century. This other reception is represented, in the Raízes do Brasil’s context, by the catholic intellectual Alceu Amoroso Lima, which also reveals a dispute for the dimensions of the national past and an ethical-political dispute that involved these two intellectuals since the Modernism.

  • português

    Buscaremos refletir sobre alguns aspectos constituintes da historicidade do livro Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda. Para tanto, privilegiaremos algumas modificações pontuais efetuadas entre a primeira (1936) e a segunda edição (1948) da obra, detendo-nos, mais especificamente, em uma interpretação que o seu autor faz de uma passagem em que José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, traduz de Adam Smith a fim de respaldar suas argumentações sobre economia política nos Estudos do Bem Comum, livro de 1819. Segundo Sérgio Buarque, Cairu empreende essa tradução no sentido de adequar o liberalismo de Smith à situação brasileira (escravista). Ao problematizarmos esse diálogo com o seu interlocutor do XIX, ou melhor, sua tentativa de desideologização do discurso econômico daquele, veremos o modo como certas estratégias textuais e literárias vão ao encontro da crítica a uma dada recepção do pensamento do economista baiano no horizonte histórico da soleira da segunda metade do século XX. Recepção representada, no contexto de Raízes do Brasil, pelo intelectual católico Alceu Amoroso Lima, a qual se revela ainda – além de uma disputa sobre dimensões do passado nacional – como uma rivalidade ético-política que, desde o Modernismo, é travada pelos dois intelectuais.


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