O colégio Pedro II não era aqui: o olhar imperial e outras falas sobre a escolarização e a docência no Espírito Santo nas décadas de 1850 e 1860

• Regina Helena Silva Simões ^[1] ; Rosianny Campos Berto ^[1] ; Borel, Tatiana ^[1]
  1. [1] Universidade Federal do Espírito Santo

     Universidade Federal do Espírito Santo

     Brasil

     
• Localización: Revista Ágora, ISSN-e 1980-0096, Nº. 18, 2013, págs. 52-64
• Idioma: portugués
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  • English

    The work investigates the practice of teaching in the Espírito Santo province, in the decades of 1850 and 1860, in the attempt of understanding schooling processes and the Teachers’ practices during the terms of the Regulations of the First Letter Schools in 1848, and the Public Instruction regulation from 1862, as compared tothe criticism related to Teachers and teaching in the schools of the Espírito Santo province registered by Pedro II in his travel book to the State, between 26thof January and 9thof February 1860. It adopts as theoretical-methodological contribution Bloch (2001) and Ginzburg (2002) thoughts, based on which the following sources have been analyzed: the teaching regulations, public instruction reports and presidential messages and the imperial diary about teaching in the State schools. It stands out the existent mismatch between the mastership demands, the criticism to professoriate and the Espírito Santo students present in the imperial diary, as well as in the local authorities’ speeches and the poor and complex conditions offered to the practice of the teaching work in the province.

  • português

    Investiga o exercício da docência na província do Espírito Santo, nas décadas de 1850 e 1860, buscando compreender processos de escolarização e da docência durante a vigência dos regulamentos da instrução pública datados de 1848 e 1862. Parte das críticas aos professores e ao ensino ministrado em escolas visitadas na província capixaba registradas por Pedro II em seu diário de viagem ao Espírito Santo, entre 26 de janeiro e 9 de fevereiro de 1860. Toma como aporte teórico-metodológico e pensamento de Marc Bloch e Carlo Ginzburg, utilizando como fontes regulamentos do ensino, relatórios da instrução pública e mensagens presidenciais, cotejadas com a visão expressa no diário imperial acerca do ensino em escolas capixabas. Destaca o descompasso existente entre as demandas do magistério, as críticas ao professorado e aos alunos capixabas, presentes tanto no diário imperial como em discursos de autoridades locais e as precárias e complexas condições oferecidas ao exercício do trabalho docente na província.