Em busca do tipo ideal: a perspectiva de reforma social dos médicos sanitaristas mineiros (1930-1940)

• CARVALHO, Keila Auxiliadora ^[1]
  1. [1] Universidade Federal Fluminense

     Universidade Federal Fluminense

     Brasil

     
• Localización: Revista Ágora, ISSN-e 1980-0096, Nº. 12, 2010
• Idioma: portugués
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• Resumen
  • English

    The doctors and sanitarians prospect of normalizing its shares in Minas Gerais, in the decades of 1930 and 1940, will be our focus of analysis in this article. Our intention is to show what were the main health projects developed and implemented by them in this direction, trying to support the argument that these doctors needed the authority to put in practice their actions. This "dependency" on government are provided for two basic reasons, the first was the investment, there was like "take care" of the health of individuals with no significant financial contribution to this end. Secondly, the projects of public health sanitarians presupposed the establishment of habits and rules for society, so in a context marked by political centralization, had need for the government grant "permission" for such actions were undertaken. And in addition, the state was also a way to legitimize the power of sanitarians before the people.

  • português

    Os médicos sanitaristas e a perspectiva normatizadora de suas ações em Minas Gerais nas décadas de 1930 e 1940 serão nosso foco de análise neste artigo. Nossa intenção é mostrar quais eram os principais projetos de saúde desenvolvidos e aplicados por eles, neste sentido, procuramos dar sustentação ao argumento de que estes médicos precisavam do poder público para colocar em prática suas ações. Esta “dependência” em relação ao governo se dava por dois motivos básicos, o primeiro pelo investimento, não havia como “cuidar” da saúde dos indivíduos sem que houvesse significativa contribuição financeira destinada a este fim. Em segundo lugar, os projetos de saúde pública dos sanitaristas pressupunham a implantação de hábitos e regras para a sociedade, sendo assim, em um contexto marcado pelo centralismo político, havia necessidade de que o governo concedesse “permissão” para que ações desta natureza fossem realizadas. E, além disto, o aval do Estado também era uma maneira de legitimar o poder dos sanitaristas diante da população.