This article discusses the formation of the African descendant culture of Trinidad, in the first decades after the British Slave Emancipation Act of 1833. The center of interest of this study lies on the farmers’ choice, from 1845, in replacing former slave workers for “East Indian indenteds”. Albeit the quantity of Indian immigrants on that island was minimal comparing to the African descendant population, the latter considered the Indian immigrants as the main obstacle for their social ascension. Thus, a scenery is shaped in which such populations coexisted under a tense atmosphere involving all kinds of stereotypes, dispersion policies, and wars of interest from local gazettes that play in defense of each involved group. In face of this impacting situation, the African descendant populations from Trinidad played a series of symbolical resources of their cultures to obtain autonomy and to subvert the discursive order of the elite.
Este artigo discute a formação da cultura Afro-descendente de Trinidad nas primeiras décadas após a Inglaterra declarar a emancipação de seus escravos em 1833. O foco central do estudo recai sobre a escolha dos fazendeiros, a partir de 1845, em substituir os trabalhadores ex-escravos por trabalhadores indianos orientais. Ainda que o número de imigrantes indianos naquela ilha fosse mínimo, se comparado à população afro-descendente, estes últimos os tomaram como o principal obstáculo para sua ascensão social. Assim é formado um cenário em que tais populações coexistiram sob uma tensa atmosfera envolvendo todo o tipo de construção de estereótipos, políticas de dispersão e guerras de interesses por parte de jornais locais em defesa de cada grupo envolvido. Em face dessa situação de impacto, as populações afro-descendentes de Trinidad lançaram mão de uma série de recursos simbólicos de suas culturas a fim de obter autonomia e, consequentemente, subverter a ordem discursiva da elite.
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