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Resumen de Estupro na primeira macrorregião do estado de Alagoas: resultados da pesquisa DVEAL, 2016-2018

Livia Acioli Murta Torres, Isabela Cristina Chaves Valente Reis, Kevan Guilherme Nóbrega Barbosa

  • English

    Aims: To present the results of axis 2 of the DVEAL project. This article compares the epidemiological pattern of rape involving children/adolescents in relation to adults.

    Methods: An observational and retrospective investigation was designed, including 380 records of sexual violence at the Instituto Médico Legal, between 2016 and 2018. Through binary and multiple logistic regression, the chance of violence by age group was calculated, associating the possible related factors.

    Results: Half of the raped victims were up to 13 years old, with an average of 14 years old, and 9 out of 10 cases were victimized women/girls. The pattern of rape identified was of victims: single marital status; students, abused by acquaintances; who underwent an expert examination between 1-7 days; abused during the dawn; and in the genital region. About 8 out of 10 cases were rapes confirmed by forensics, the rest were via oral report. The final model identified two factors most associated with sexual violence in children/adolescents.

    Conclusions: The pattern of sexual victimization in the state significantly impacts children and adolescents, especially the female gender.

  • português

    Objetivos: Apresentar resultados do eixo 2 do projeto DVEAL. Neste artigo é comparado o padrão epidemiológico do estupro de crianças/adolescente em relação aos adultos.

    Métodos: Delineou-se uma investigação observacional e retrospectiva incluindo 380 registros de violência sexual no Instituto Médico Legal, entre 2016 e 2018. Por meio de regressão logística binária e múltipla calculou-se a chance de violência por faixa etária, associando os possíveis fatores relacionados.

    Resultados: Metade das vítimas estupradas possuíam até 13 anos de idade, com média de 14 anos, e 9 em cada 10 casos eram de mulheres/meninas vitimadas. O padrão do estupro identificado foi de vítimas: em situação conjugal solteira; estudantes, abusadas por conhecidos; que realizaram exame pericial entre 1-7 dias; abusadas durante a madrugada; e em região genital. Cerca de 8 em cada 10 casos foram estupros confirmados pela perícia, o restante foi via relato oral. O modelo final identificou dois fatores mais associados a violência sexual em crianças/adolescentes.

    Conclusões: O padrão de vitimização sexual no estado impacta significativamente crianças e adolescentes, e principalmente o gênero feminino.


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