Experiencias sensoriales, porosidad y redención en Zama (2017). Una lectura benjaminiana del film de Lucrecia Martel

• Autores: Guillermo Severiche
• Localización: Imagofagia: revista de la Asociación Argentina de Estudios de Cine y Audiovisual, ISSN-e 1852-9550, Nº. 22, 2020, págs. 266-268
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Experiências sensoriais, porosidade e redenção em Zama (2017). Uma leitura benjaminiana do filme de Lucrecia Martel
  • Sensory experiences, porosity and redemption in Zama (2017). A Benjaminian reading of Lucrecia Martel's film
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• Resumen
  • español

    Este artículo indaga posibles modos de análisis que involucren la dimensión sensorial de Zama, su conexión intersubjetiva con los espectadores y una relectura de un pasado colonial que cuestione las políticas desde las que se configura el discurso histórico oficial. Se establece un diálogo entre el film de Martel y dos textos de Walter Benjamin (Sobre el concepto de historia y Nápoles) y se considera el papel del sonido y las imágenes que apelan a sensaciones físicas. En primer lugar, la dimensión sensorial de Zama invita a los espectadores a ubicarse en la experiencia decadente del cuerpo colonizador y percibir la presencia de esclavos, mulatos, mestizos e indígenas como fuerzas dominantes por encima de la fragilidad europea o criolla. En segundo lugar, la película presenta límites difusos entre las diferentes jerarquías sociales al mostrar conductas sexuales que atraviesan cualquier tipo de división o estratificación como parte de la vida cotidiana.

  • English

    This article focuses on possible modes of analysis regarding Zama's sensory dimension and its intersubjective connection with viewers. Additionally, it re-examines the policies of the colonial past to question the official historical discourse. This article establishes a dialogue between Martel's film and two texts by Walter Benjamin (On the Concept of History and Naples) to consider the role of sound and images that appeal to physical sensations. While Zama's sensory dimension invites viewers to position themselves in the decadent experience of the colonizing body and perceive the presence of slaves, mulattos, mestizos and indigenous people as dominant forces over the European or Creole fragility, the film blurs the boundaries between different social hierarchies by presenting sexual mores that traverse stratifications as part of everyday life.

  • português

    Este artigo investiga possíveis modos de análise envolvendo a dimensão sensorial de Zama, sua conexão intersubjetiva com os espectadores e uma releitura de um passado colonial que questiona as políticas a partir das quais o discurso histórico oficial está configurado. Estabelece um diálogo entre o filme de Martel e dois textos de Walter Benjamin (Sobre o conceito de história e Nápoles) e considera o papel do som e das imagens que apelam às sensações físicas. Primeiramente, a dimensão sensorial de Zama convida os espectadores a se localizarem na experiência decadente do corpo colonizador e a perceber a presença de escravos, mulatos, mestiços e povos indígenas como forças dominantes sobre a fragilidade européia ou crioula. En segundo lugar, o filme apresenta fronteiras borradas entre diferentes hierarquias sociais, mostrando comportamentos sexuais que atravessam qualquer tipo de divisão ou estratificação como parte da vida cotidiana.