Cosmologias errantes: paisagem, corpo e alteridade em O Ornitólogo

• Autores: João Victor de Sousa Cavalcante
• Localización: Imagofagia: revista de la Asociación Argentina de Estudios de Cine y Audiovisual, ISSN-e 1852-9550, Nº. 21, 2020, págs. 11-34
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Cosmologías errantes: paisaje, cuerpo y alteridad en O Ornitólogo
  • Wandering cosmologies: andscape, body and otherness in O Ornitólogo
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  • Texto completo (pdf)
• Resumen
  • español

    El artículo analiza la relación entre cuerpo y paisaje en la película O Ornitólogo (2016), del cineasta portugués João Pedro Rodrigues. Nuestro interés es pensar el gesto de vagar, de perderse en el bosque, como un modo de construcción de un paisaje cinematográfico. La ecología cinematográfica construida crea una zona de tensión entre las nociones de naturaleza y cultura y convoca agentes no humanos para pensar la otredad del personaje. En este sentido, el texto propone pensar el cuerpo y el paisaje como rutas de escape y de creación de cosmologías errantes.

  • English

    This article discusses the relationship between body and landscape in Portuguese filmmaker João Pedro Rodrigues’ O Ornitólogo (2016). The focus is on wandering, losing oneself in the forest, as a mode of construction of a cinematic landscape. We argue that the constructed film ecology creates a zone of tension between the notions of nature and culture and summons non-human agents to think about the character’s otherness. In sum, this text posits body and landscape as escape routes as well as the origin of wandering cosmologies.

  • português

    O artigo discute a relação entre corpo e paisagem no filme O Ornitólogo (2016), do cineasta português João Pedro Rodrigues. Interessa-nos pensar o gesto da errância, do perder-se na floresta, como uma modalidade de construção de paisagem cinematográfica. A ecologia fílmica construída cria uma zona de tensão entre as noções de natureza e cultura e convoca agentes não-humanos para pensar a alteridade do personagem. Nesse sentido, o texto busca investigar corpo e paisagem como rotas de fuga e de criação de cosmologias errantes.