Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de O acesso do negro à graduação em medicina como ferramenta antirracista uma revisão bibliográfica

Edimilson Pereira Araujo, Benjamim Barbosa de Azevedo, Francisco das Chagas Martins Costa Filho, Eduardo Gomes Machado

  • English

    This article discusses how access to graduation in medicine can be an anti-racist tool, considering the social structure that makes it difficult for black people to enter and remain in higher education. Thus, the objective of this work is to analyze the difficulty of access by the black population to the medical course. In this way, we use a qualitative bibliographic methodology and dialogue with authors who discuss and analyze the theme in question: (ALMEIDA, 2019), (SANTOS, 2003), (MBEMBE, 2014) among others. In this perspective, we conclude that although there are racial quota policies, demographic data from 2019 show that the black population still faces high rates of illiteracy, school dropout, low attendance in higher education, unemployment and dependence on the public health service. At a university in Rio de Janeiro, the majority of medical students are white, with an annual income of more than US$8,640, coming from a private school, with financial support from the family and both parents with higher education.

    KEYWORDS: Medicine; Racism; Quotas.

    Furthermore, even more than 10 years after the enactment of the Quota Law, the presence of non-white people in the course has not increased significantly. Although measures have been developed to try to extinguish racism, such measures served as makeup, in a failed attempt to hide the failures of the educational, political and socioeconomic system in dealing with the exclusionary social structure.

  • português

    Este artigo discute como o acesso à graduação em medicina pode ser uma ferramenta antirracista, considerando a estrutura social que dificulta o ingresso e a permanência de negros no ensino superior. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar a dificuldade de acesso da população negra no curso de medicina. Dessa forma, utilizamo-nos de uma metodologia qualitativa bibliográfica e dialogamos com autores que discutem e analisam a temática em questão: (ALMEIDA, 2019), (SANTOS, 2003), (MBEMBE, 2014) dentre outros. Nessa perspectiva, concluímos que, embora existam políticas de cotas raciais, dados demográficos de 2019 mostram que a população negra ainda enfrenta altos índices de analfabetismo, evasão escolar, baixa presença no ensino superior, desemprego e dependência do serviço público de saúde. Em uma universidade do Rio de Janeiro, o perfil majoritário dos estudantes de medicina é branco, com renda anual superior a US$ 8.640, proveniente de escola particular, com apoio financeiro da família e ambos os pais com ensino superior. Além disso, mesmo após mais de 10 anos da promulgação da Lei de Cotas, a presença de pessoas não brancas no curso ainda não aumentou significativamente. Embora tenham sido desenvolvidas medidas para tentar extinguir o racismo, tais medidas serviram como maquiagem, numa fracassada tentativa de esconder as falhas do sistema educacional, político e socioeconômico em lidar com a estrutura social excludente.

     


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus