El artículo reflexiona sobre algunos de los instrumentos antemodernos de mediación de los peligros, aprehendidos como protoformas de la tecnología de los seguros. Sabiendo que la insuficiencia de estos instrumentos para cubrir los riesgos diarios en que incurren los individuos, llevó a la necesidad de diseñar nuevas formas de protección del patrimonio, problematizamos el papel que jugó el seguro marítimo, buscando plasmar (i) las normas regulatorias a las que estaban sujetos, (ii) los rasgos que los acercaban/distanciaban de otros instrumentos utilizados para compartir riesgos y (iii) los criterios utilizados para determinar el precio a pagar por los riesgos asumidos.
O artigo reflete sobre alguns dos instrumentos antemodernos de mediação dos perigos, apreendidos enquanto protoformas da tecnologia dos seguros. Sabendo que a insuficiência desses instrumentos para a cobertura dos riscos quotidianamente corridos pelos indivíduos, conduziu à necessidade de conceber novas vias de proteção do património, problematizamos o papel desempenhado pelos seguros marítimos, procurando capturar (i) as normas reguladoras a que se encontravam sujeitos, (ii) os traços que os aproximavam/afastavam de outros instrumentos utilizados para a partilha dos riscos e (iii) os critérios paulatinamente utilizados tendo em vista a determinação do preço a ser pago pelos riscos corridos.
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