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Resumen de A formação da subjetividade empresarial e a implementação da cultura performativa na educação

Diego Bechi

  • O presente artigo tem por objetivo compreender como a formação da subjetividade de cunho empresarial – produtivista e concorrencial - tem potencializado a construção de uma cultura de permormatividade competitiva no âmbito da educação superior e impactado sobre as condições de trabalho e o modelo/projeto de vida dos trabalhadores docentes. A captura da subjetividade pela racionalidade toyotista/neoliberal, responsável pela formação de um novo sujeito (autogovernável/gestor de si), enseja a elevação da performance individual, de modo a reduzir os custos reais de produção, e o desenvolvimento de uma nova governança do Estado, centrada na privatização e mercadorização das empresas e dos serviços públicos. Assim, o projeto de reterritorialização capitalista vigorou o processo de mercantilização da educação superior, mediante a expansão do setor privado/mercantil e a crescente subordinação das instituições públicas às regras do mercado. A implementação de políticas de cunho mercantilistas e economicistas têm estimulado a generalização da concorrência e o aumento da performance produtiva das instituições de educação superior (públicas e privadas). O medo/instabilidade e a responsabilização, decorrentes das políticas de avaliação quantitativa e de flexibilização das relações e condições de trabalho, compreende a formação (subjetiva) de um novo profissional da educação, mais eficiente, competitivo e subserviente as condições de trabalho precarizadas. Trata-se de um estudo exploratório, quanto aos objetivos, e bibliográfico, de cunho hermenêutico-analítico, quanto aos procedimentos.


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