A aventura permite-nos pensar a noção de acontecimento, de acaso ou de destino. É ela que pode ajudar-nos a refazer certas noções filosóficas, como as de intensidade ou verdade. O maior paradoxo da aventura é essa intensidade cujo fundamento (se existir) é difícil de descortinar. Mais do que revelar o acontecimento é a aventura que o molda e faz dele um promontório na superfície da alma. Assim, mais do que refletir sobre uma filosofia da aventura, o importante seria partir da noção de aventura e de conceitos concomitantes para a (possível) criação de conceitos filosóficos.
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